”Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”
Foi um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal) e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.
Quando passam 75 anos da sua morte, evocamos Fernando Pessoa.
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