Arquivo de Julho, 2010

J. K. Rowling

“É necessário muita coragem para ficarmos sempre do lado dos nossos amigos, mas precisa-se de muito mais do que isso para ficar do lado dos nossos inimigos.”

J. K. Rowling

A escritora mais bem paga da actualidade, uma das 300 mulheres que mudaram o mundo, a maior fortuna da Grã-Bretanha, a autora que mais livros vendeu na década, enfim, não acabam os epítetos para qualificar a autora que hoje citamos e destacamos, ao completar 45 anos. Falamos, claro, de J. K. Rowling, a famosíssima criadora do não menos célebre Harry Potter.

Emily Brontë

Revelou desde cedo a paixão pela leitura e pela poesia. Escreveu um único romance, considerado uma das grandes obras-primas da literatura inglesa: ‘O Monte dos Vendavais’ – «é a narrativa poderosa e tragicamente bela da paixão de Heathcliff e Catherine Earnshaw, de um amor tempestuoso e quase demoníaco que acabará por afectar as vidas de todos aqueles que os rodeiam como uma maldição (…)» ‘O Monte dos Vendavais’ recebeu várias versões oficiais no cinema e inúmeras adaptações. Falamos de Emily Brontë, no 192.º aniversário do seu nascimento.

Emily Brontë

Sociedade da Informação, O Percurso Português

Anunciamos que passámos a comercializar em exclusivo o livro «Sociedade da Informação – O Percurso Português», uma obra referencial e substancial, publicada pela APDSI em 2007 para assinalar o 10.º aniversário da Sociedade da Informação em Portugal. Elaborada sob a coordenação de José Dias Coelho, presidente desta Associação e prefaciada por Jorge Sampaio, a obra agrega a colaboração de 48 personalidades de destaque nesta matéria e que produziram um total de quarenta artigos organizados em três áreas distintas: «A Sociedade da Informação no Mundo Actual», «O Percurso Português» e «Perspectivas da Sociedade da Informação».

Trata-se, sem dúvida, de um livro paradigmático, de grande alcance e plena actualidade, «em que se apresenta um quadro exaustivo dos vários aspectos, vertentes e dimensões em que se decompõe a sociedade de informação, bem como do conjunto de problemas e questões de fundo que esta suscita», tal como manifesta Jorge Sampaio no seu prefácio.

Alexis de Tocqueville

«A história é uma galeria de quadros onde há poucos originais e muitas cópias.»

Alexis Tocqueville

Aristocrata, católico e liberal, foi um dos observadores mais argutos do fenómeno democrático e um dos críticos mais subtis da tradição política francesa, que contrastou com a inglesa e a americana. A sua obra-prima ”Da Democracia na América” «oferece-nos um retrato lúcido, cada vez mais intemporal, da democracia americana de meados do século XIX: a sua organização política e administrativa, onde destaca, entre muitos outros aspectos, o sistema federal e as comunidades locais; a importância das boas leis, dos hábitos e costumes; os efeitos da moral e da religião; as consequências do desenvolvimento comercial e industrial…»

No 205.º aniversário do seu nascimento, relembramos Alexis de Tocqueville.

Beatrix Potter

«Os seus animais são verdadeiros, têm personalidade e alma própria. São coelhos, gatos, patos, raposas, retratados sem paternalismos nem pieguices, criados pela mulher que os tornou protagonistas dos seus livros.»

Procurou várias editoras para publicar os seus livros. Fez setenta tentativas e sessenta e nove falharam. A sua carreira como escritora e ilustradora infantil começou quando ‘A História do Pedro Coelho’ foi publicada por Frederick Warne, em 1902. Falamos de Beatrix Potter, no 144.º aniversário do seu nascimento.

Beatrix Potter

Jean Baudrillard

“A letra não mata o espírito. A letra dá à luz o prazer da leitura”.

Jean Baudrillard

Pensador polémico, desenvolveu uma série de teorias sobre os impactos da comunicação e dos media na sociedade e na cultura contemporânea. Provocou polémica em 1991, com ‘A Guerra do Golfo Não Aconteceu’, argumentando que em nenhum dos lados se poderia sentir vitorioso, uma vez que o conflito não alterou nada no Iraque. ‘Sociedade de Consumo’ é uma das suas obras mais conhecidas e onde «o autor faz uma análise profunda e estimulante daquilo que constitui um dos fenómenos mais característicos das sociedades desenvolvidas da segunda metade do século XX».
Provocante e desafiador, postura profética e apocalíptica, o autor que hoje destacamos é Jean Baudrillard, no dia em que faria 81 anos.

TROVISCAL REPUBLICANO: Banda excomungada, clero interdito (1922-1939)

“Corre o mês de Novembro de 1922 e Manuel, Bispo de Coimbra, decreta o interdito à música do Troviscal, filarmónica que assim se vê impedida de participar em festas e actos religiosos. E a proibição não se limita à banda, estende-se a cada um dos seus elementos, ainda que incorporados noutras filarmónicas. (…) Este é um notável episódio de solidariedade e resistência popular contra a intolerância e prepotência da Igreja. E é um marco, na longa e dura luta pela construção do Estado laico.”

Belino Costa

Escrito por Silas Granjo, com prefácio de António Pedro Oliveira, “Troviscal Republicano: banda excomungada, clero interdito (1922-1939)” é uma auto-publicação, através do SitiodoLivro.pt, sobre uma longa contenda entre uma população e a Igreja.

Aldous Huxley

«As particularidades, como todos sabem, são favoráveis à virtude e à felicidade; as generalidades é que são, intelectualmente, males necessários. A espinha dorsal da sociedade não é composta de filósofos, mas de serradores de enfeites e de coleccionadores de selos.»

Aldous Huxley

Renuncia à carreira de medicina e consagra-se à literatura. Ao longo da sua vida, tem épocas de visão e cegueira intermitentes. Escreve poemas na sua juventude e, posteriormente, romances e ensaios. Ficou famoso com a sua obra ”Admirável Mundo Novo” onde, «através de uma sombria ficção científica, o escritor estabeleceu uma visão pessimista de uma futura sociedade tecnológica». No 116.º aniversário do seu nascimento, relembramos Aldous Huxley.

Elias Canetti

“O sucesso só ouve o aplauso. Para tudo o resto é surdo.”

Elias Canetti

Citamos hoje, no 105.º aniversário do seu nascimento, o Prémio Nobel da Literatura de 1981, Elias Canetti, um escritor com origem búlgara, de língua alemã e naturalizado inglês. Viveu sucessivamente na Bulgária, na Áustria, na Suíça, na Alemanha, em França, Inglaterra e, finalmente, novamente na Suíça.

Segundo o seu biógrafo, Sven Hanuschek, “Elias Canetti voltava-se com veemência contra ‘todo o tipo de especialização’. Uma posição compreensível, considerando que, apenas nos seus primeiros 16 anos de vida, Canetti aprendeu quatro idiomas e teve contacto com mais seis línguas e universos culturais. Para depois se transformar num escritor cuja obra dificilmente se enquadra em géneros. Canetti é, provavelmente, o autor do século XX que mais reflectiu”.

A sua auto-autobiografia consiste numa trilogia composta por mil páginas, já publicada e num espólio dez vezes maior que vem sendo aberto, por determinação do próprio autor, com o passar dos anos.

Alexandre Dumas

“Suprimir a distância é aumentar a duração do tempo. A partir de agora, não viveremos mais; viveremos apenas mais depressa.”

Alexandre Dumas

Recordamos hoje, no 208.º aniversário do seu nascimento, o autor de obras de todos conhecidas, como sejam “Os 3 Mosqueteiros”, “O Conde de Monte Cristo”, ou “O Homem da Máscara de Ferro” e tantas vezes republicadas ou protagonizadas no cinema. Porventura, a sua mais célebre frase, eternamente repetida, será “Todos por um e um para todos.” Hábil para intuir os gostos e preferências do grande público, Alexandre Dumas, homem de fraca cultura, mas de grande imaginação e vitalidade, escreveu rodeado de colaboradores a quem ditou as directrizes das suas obras. Apesar do relativo valor literário dos seus romances, o seu estilo dinâmico e pitoresco e a riqueza dos seus enredos e das suas aventuras conseguem criar um clima de ansiedade que os torna extremamente atractivos.

JOSÉ VITORINO PINTO SANTANA: Fotobiografia de um médico na segunda metade do século XX (Maria Olinda Rodrigues Santana)

José Vitorino Pinto Santana, natural do concelho de Penafiel, foi fadista de Coimbra, militar miliciano em Moçambique e médico no Porto. Porém, a faceta mais extraordinária da sua biografia é, sem dúvida, o desempenho profissional íntegro fundeado na rectidão, no desprendimento material, na benignidade para com os seus doentes. No Hospital de S. João, no Porto, ficou conhecido e é recordado como: “o médico dos pobres”.

Maria Olinda Rodrigues Santana é Professora Associada no Departamento de Letras da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Tem desenvolvido investigação na área da História da Língua Portuguesa e História Regional e Local, privilegiando a edição e o estudo lexical da documentação foraleira de Trás-os-Montes, assuntos sobre os quais editou várias obras. Através do Sítio do Livro editou a sua nova auto-publicação, a fotobiografia de José Vitorino Pinto Santana, onde se dá a conhecer a trajectória de vida de um médico portuense na segunda metade do século XX.

Conheça José Vitorino Pinto Santana, um notável modelo de valores como a idoneidade, a abnegação, a humanidade.

Manuel Puig

Um dos nomes essenciais da moderna literatura latino-americana que, porém, não se inclui no boom latino-americano dos autores do realismo fantástico como Julio Cortázar, García Márquez, Vargas Llosa, Isabel Allende, ou Cabrera Infante; nas suas obras não há espaço para a fantasia. ”Boquitas pintadas” é uma das suas obras mais conhecidas. No entanto, a obra que o consagrou foi “O Beijo da Mulher Aranha”, que viria a ser adaptado ao teatro e ao cinema e que obteve grande repercussão internacional. Falamos de Manuel Puig, 20 anos após a sua morte.

Manuel Puig

Ernest Hemingway

«A sabedoria dos velhos é um grande engano. Eles não se tornam mais sábios, mas sim mais prudentes.»

Ernest Hemingway

Um nome incontornável das letras americanas deste século. A sua vida, como se costuma dizer, dava um filme. Esse filme escreveu-o ele, nas suas obras. Transformava tudo o que lhe acontecia em literatura. “O Velho e o Mar”, «a luta de um homem contra um peixe», valeu-lhe o Prémio Pulitzer e, em 1954, viria a ser galardoado como o Nobel da Literatura. Evocamos, no 111.º aniversário do seu nascimento, Ernest Hemingway.

Filipe de Fiuza apresenta a sua nova obra poética “Angusti Folia”, 22 de Julho às 19h00, Livraria Dharma (Mem Martins)

“Angusti Folia” aparece na sequência da poesia diária do autor. O texto anda em volta de um diálogo de mundividências poéticas entre duas personagens incógnitas que se desconhecem mas encontram numa contextualização surrealmente romântica.

(…)
E és tu porque sabes ser-me
Assassinando tranquilamente o estro de bem
Ainda aí estás na ilusão esperável do depois
(…)

Entre a angústia da loucura e a folia da lucidez, no entremeio do exercício poético das palavras, são reveladas respostas do sonho, da vida e da existência de ambas as personagens. O sentido essencial do texto é a arte subtil das coisas porque é ela que origina a fuga das coisas para os acontecimentos do tempo e porque é afinal sempre possível a descoberta íntima do que são.

A nova obra “Angusti Folia” será apresentada um pouco por todo o país, porém o poeta escolheu realizar a primeira sessão de apresentação em Mem Martins por tributo à terra onde viveu durante vinte e quatro anos.

O autor nasceu em Sintra a 14 de Julho de 1983 onde passou grande parte da sua infância. É representante de Portugal na “UniVerse – a United Nations of Poetry” e integra o “Movimento Poetas do Mundo”. A sua primeira obra “Beliula” foi apresentada no 1º Encontro Literário de Sintra (2009) promovido pela Associação Cultural Alagamares. Em 2010, participou por intermédio do Sítio do Livro na 80ª Feira do Livro de Lisboa.

Apoio
Livraria DHARMA

Nicolas Freeling

«A Holanda, pensou Van der Valk, com o seu inesgotável abastecimento de bons funcionários, dispunha de uma poderosa máquina, de que ele fazia parte. O problema com a Holanda era, sem dúvida, o facto de a máquina ser demasiado boa. Era tão pormenorizada, tão aperfeiçoada, tão rigidamente couraçada contra ataques ou pressões, que, se descarrilasse, levaria um ano a entrar nos carris. Ninguém pode improvisar, ninguém pode imaginar, ninguém é capaz de um esforço independente. Todas aquelas marionetas de madeira, tão perfeitamente coordenadas, sacodem-se em agonia, fazendo trejeitos e gesticulando, à espera que um supraprofissional possa puxar o fio principal.»

in “O Rei de um País Chuvoso”

Nicolas Freeling

Foi um romancista britânico, mais conhecido como o autor da série de romances policiais de Van der Valk. Começou a escrever durante uma pena de prisão de três semanas, após ser condenado por roubar comida. Relembramos Nicolas Freeling, 7 anos após a sua morte.

Francisco Coloane

Em Portugal, podemos ler “Terra do Fogo”, “Cabo Hornos”, “O caminho da Baleia”, “O último veleiro” e “Naufrágios”. «Em qualquer destes livros, encontraremos sempre a verdadeira inocência do agir e uma escrita «a partir de uma barricada, do lado dos injuriados», que influenciou toda uma geração de escritores chilenos como, por exemplo, Luis Sepúlveda. São sempre histórias que num fluxo e refluxo oceânico recolhem a herança literária de Melville, de Conrad, de Stevenson ou de Jack London.» Quando morreu, em 2002, disse «Volvemos al mar». Por isso, se o quisermos encontrar fora dos seus livros, é no mar que devemos procurar. Falamos de Francisco Coloane no centenário do seu nascimento.

Francisco Coloane

Jane Austen

“A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinónimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho relaciona-se mais com a opinião que temos de nós mesmos e a vaidade com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós”.

in “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen

Jane Austen

Quando se completam 193 anos da sua morte, evocamos esta notável escritora, considerada por muitos a segunda figura da literatura inglesa, precursora de um novo estilo, “cuja obra deu ao romance inglês o primeiro impulso para a modernidade, ao tratar do quotidiano de pessoas comuns, com uma aguda percepção psicológica e um estilo de uma ironia subtil, dissimulados pela leveza da narrativa”.

Os seus livros são ainda de uma grande actualidade e de leitura assídua, razão por que quase todos foram passados ao cinema, com assinalável êxito público, destacando-se, entre outros, “Orgulho e Preconceito”, “Sensibilidade e Bom Senso”, “O Parque de Mansfield“, ou “Emma“.

Bibliografia de Jane Austen

Quino

“Engraçado…, quando eu fecho os olhos o mundo desaparece.”
“Às vezes pergunto-me se a vida moderna não tem mais de moderna do que de vida.”
“E não é que este mundo tem cada vez mais gente e cada vez menos pessoas?”
“Porquê quando colocamos os pés no chão, a brincadeira acaba?”
“O urgente nunca deixa tempo para o importante.”
Frases de “Mafalda, a Contestatária”
“A Mafalda não é somente um personagem de banda desenhada; (…) Se, ao defini-la, se usou o adjectivo “contestatária”, não foi por uma questão de uniformização em relação à moda do anti-conformismo a qualquer preço: a Mafalda é realmente uma heroína iracunda que rejeita o mundo assim como ele é.” Para Umberto Eco, “Mafalda vive num contínuo diálogo com o mundo adulto, mundo que não estima, não respeita, humilha e rejeita, reivindicando o seu direito a continuar a ser uma menina que não se quer responsabilizar por um universo adulterado pelos pais.”

Quino

Celebramos hoje o genial criador desta genial figura, Quino, de seu nome verdadeiro, Joaquín Salvador Lavado, argentino de nascimento e que completa 78 anos.

Aníbal Cavaco Silva

Economista consagrado e professor universitário, foi como importante político português que desempenhou, ao longo dos tempos, diversos cargos de primeira linha, tanto partidários, como no governo. É autor de vários livros científicos sobre Finanças e Economia, tais como, “Crónicas de Uma Crise Anunciada”, “União Monetária Europeia, Funcionamento e Implicações” e “Portugal e a Moeda Única”. No dia em que comemora o seu 71.º aniversário, demos os parabéns ao Presidente da República de Portugal, Aníbal Cavaco Silva.

Cavaco Silva

Isaac Singer

“Não haverá justiça enquanto o homem empunhar uma faca ou uma arma e destruir aqueles que são mais fracos que ele.”

Isaac Bashevis Singer

A sua obra ocupa uma posição destacada na literatura mundial e o escritor, reconhecido pela Academia Sueca com o Nobel de Literatura de 1978, faz parte daquele conjunto relevante de escritores que fizeram da literatura uma forma de representar a vida, o mundo, a sociedade e o ser humano. Falamos de Isaac Singer, no 106.º aniversário do seu nascimento.


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