Recomendamos este artigo muito interessante sobre os novos paradigmas da edição literária (por Julio Silveira).
«Dos dias de Dickens até hoje, grandes esperanças de uma nova relação entre autores e editores.
No século 19, Charles Dickens era o escritor mais popular do mundo, escrevendo sobre meninos que sofriam a brutalidade da Revolução Industrial, quando o poder do dinheiro atropelava o direito das pessoas. Isso fica patente tanto em histórias como Oliver Twist quanto na própria biografia do autor, que testemunhou a turbulenta transformação do livro em mercadoria, do editor em manufatureiro e do escritor em profissional.
[…]
Um observador de fora, como Silvio Meira, do Porto Digital, intuiu que a editora 2.0 terá de exercer funções múltiplas “antes distribuídas em vários nichos do mercado” e que eles deverão ser “ao mesmo tempo editores, codificadores (a ‘nova’ gráfica), distribuidores, livrarias, bibliotecas… uma fusão de papéis que é parte da confusão no novo mercado literário”. Embora o papel do editor 2.0 ainda não esteja claro, há editores tradicionais que estão “saindo da caixa” e fazendo experiências, como Ivan R. Dee, da Now and Then, que reduziu sua empresa ao que mais importa — trabalhar com o autor para chegar ao melhor texto possível — e por isso foi acusado de “mascate de lixo eletrônico” por alguns de seus pares do Ancient Régime Éditorial.»
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