Posts Tagged 'Angola'

Apresentação de “Partir e Ficar no Cais”, de Adriana Nóbrega

Sábado, dia 19-Out, às 17:00, na ASSP de Setúbal (Avenida António Sérgio 1, 2910-404 Setúbal)

Adriana Nóbrega, angolana de segunda geração, nascida na cidade de Sá da Bandeira (actual Lubango), veio para Portugal para cursar o ensino superior, tornando-se depois professora, mas nunca esqueceu a vivência africana na sua terra natal. Movida pelas recordações desta vivência, escreveu o livro “Partir e Ficar no Cais”, que agora publicou e vai apresentar.

A sessão contará com a participação de António Galrinho e do Prof. Raúl Mendes.

Anteveja o livro e conheça a sua autora clicando na imagem

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Revolver o baú de recordações de guerra é muito doloroso, sobretudo quando se viveram momentos de grande tristeza, ansiedade e inquietação. Passado mais de meio século, porém, resolvi abri-lo e partilhar as emoções então vividas.

As recordações vão surgindo, começando por relatar episódios da estadia de uma jovem mulher, grávida, na Guiné, da guerrilha, dos sustos e da necessidade de rumar a Moçambique. Noutro extracto, assoma um período em que Moçambique se vê a braços com as lutas de guerrilha da FRELIMO e a passagem da antiga colónia a país independente.

Perseguições, provocações, insegurança, acusações de cariz político, ameaças de prisão ou de expulsão do território e até de morte, por impedimento de acesso aos cuidados de saúde, tudo sofreu a jovem mulher, então mãe de dois filhos de tenra idade.

Mais no fundo do baú, o desejado e dramático regresso a Portugal. O marido, detido no aeroporto da Beira impedido de acompanhar a mulher que viajou sozinha, na ignorância das razões que levaram à sua detenção.

Aprofundando um pouco mais, já no Portugal de Abril, as últimas recordações:
– Retornada… Não, obrigado!

Apresentação de “Despertar”, de Osvaldo Énio

Sábado, dia 21 de setembro de 2019, às 16:00, na Livraria Ferin (Rua Nova do Almada, 70, 1249-098 Lisboa)

Osvaldo Énio Godinho, descendente de colonos madeirenses, nasceu e cresceu no Lubango (Angola) e veio radicar-se com a sua família no Alentejo litoral, depois da independência de Angola, onde manteve o gosto da escrita, sempre marcada pela sua vivência africana. Publica agora o seu 4.º livro, um romance intitulado “Despertar”, retratando uma história de drama e paixão, passada entre Portugal e Angola

Artur Ceia terá a seu cargo a apresentação do autor e da obra.

Anteveja o livro e conheça o seu autor clicando na imagem

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Sinopse

O Frederico parte da sua pequena aldeia pobre, sem recursos, e vai mobilizado para a guerra em Angola, deixando ficar a namorada com quem pensava casar. Cumprido o tempo, abandona a zona de guerra e é transferido para a EAMA (Escola de Aplicação Militar de Angola), localizada na bonita cidade de Nova Lisboa, Huambo, onde passa a instrutor.

A Nela não aprova a decisão, pois tem medo de ir viver para Angola e, contra a vontade do Frederico, acabam o namoro. Num grupo de amigos, conhece a Filipa, com quem se casa e têm uma filha, a Tereza de Fátima. Anos depois, Filipa morre de acidente de viação.

Devido à situação de insegurança e conflitos, decide mandar a Té estudar para um colégio conhecido de Chaves. A Té tem dificuldades em se adaptar à mudança, sofre de depressão e uma professora que a vem apoiando verifica que a mesma é filha de Frederico, o seu antigo namorado.

Frederico abandona com mágoa Angola, vem para Chaves e casa com a Nela, sua antiga namorada. A Té, já na Universidade, aceita ir fazer um voluntariado numa ONG no Huambo, a sua terra natal.

Evale, uma criança de seis anos, encontrada ferida e faminta, após a destruição da sua sanzala por um dos movimentos ditos de libertação, afeiçoa-se à Té e torna-se seu protegido. No regresso a Portugal, condoída e com o apoio de todo o quimbo, o Evale acompanha a Té, passando a fazer parte da família.

“Salve-se Quem Puder”, nova obra de António Serra Correia

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“Angola após o 25 de Abril de 1974”

Não querendo pôr de lado a ficção, mais uma vez o autor serve-se dela para narrar factos, entretanto, também eles verídicos e em memória daqueles (e foram muitos) que sofreram “na carne” os maléficos efeitos de uma descolonização vergonhosa e que não pretende que como tal seja esquecida, apesar dos já muitos anos que passaram sobre eles.

Intitula-se este, Salve-se Quem Puder, em memória de todos os que se tornaram vítimas de um processo político que se pretendia justo e que acabará por ser vergonhoso.

O autor acredita mesmo que este livro se torne algo polémico e espera receber alguma crítica que o desminta, num ou noutro aspecto. Aceita essa crítica porque sabe que há e haverá sempre vozes contraditórias e vários modos de descrição, mas como estamos em democracia, espera também que lhe reconheçam o direito de opinar, da maneira que melhor sabe e divulga.

“A Margem do Rio”, um novo romance de Osvaldo Énio

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Sinopse

Entre o Marcos e a Nela, ele um orgulhoso kuanhama, recolhido pelo chefe de posto após a destruição da sua sanzala e consequente morte dos familiares, e a Nela, uma bonita moça branca, nasce desde os tempos da escola um relacionamento amoroso que o tempo vai solidificando até chegarem ao casamento que torna felizes todos os familiares. Da parte de alguns colegas do liceu são alvo de diatribes e comentários soezes que mais reforçam a paixão que os abraça, Todavia o Lubango sempre foi uma região onde a cor da pele não servia de caminho para as diferenças e a miscigenação servia de exemplo.

Na vizinha vila da Humpata, onde se haviam refugiado muitas famílias bóeres fugidas do Sudoeste Africano, antes da chegada dos colonos madeirenses, com arreigados e atávicos comportamentos racistas e xenófobos, o Johne, filho duma dessas famílias, vive um intenso amor com a Minda, uma sensual negra, filha dum funcionário da terra, mas rejeitado por ambas as famílias. Para viverem em plenitude esse amor são compelidos a abandonarem a casa materna e vão viver para uma fazenda de sisal, no Cubal, onde foi oferecido um emprego ao Johne.

O Marco e a Nela, sempre dedicados ao estudo, completam a licenciatura com classificações de elevado valor. Mercê da sua dedicação e méritos o futuro brilhou para todos esses enamorados, até que uma descolonização abstrusa, iníqua e negligente tudo vem desmoronar. A insegurança vive-se em todo o lado. A luta entre os movimentos independentistas tudo destrói e ceifa vidas inocentes. Assim seguem caminhos diferentes, que anos mais tarde se cruzam na chamada Metrópole, onde voltam a viver os tempos passados, e que a saudade vem guardando ciosamente.

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Apresentação do livro “O Caçador de Brumas – O Capim Arde Verde | Parte 3”

Quando e onde:

  • 5.ª feira, 19 de Abril, às 18h30,
  • na livraria LeYa na Barata, na Av. de Roma, 11 A, em Lisboa

«O capim arde verde pressagia uma queimada antes do tempo. (…) Na História dos povos fica apenas aquilo que se passou; nunca o que alguns gostariam que se tivesse passado. Este livro é brilhante – porque realista, franco e justo, a que se junta uma escrita aprimorada de denso vocabulário étnico e rigor histórico.» (Pedro Cabrita, Professor ISMH, capitão miliciano e escritor)

Depois de muitos anos de teimosia e de nunca desistir, João Sena terminou assim a sua trilogia de um romance sobre a emigração portuguesa para Angola nos anos 1929-1975, “O Caçador de Brumas”.

João Sena

O Autor                                                      A Obra


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