Arquivo de Setembro, 2010

Elie Wiesel

«A educação é a chave para impedir que o ciclo de violência e ódio que manchou o Século XX se repita no Século XXI.»

Elie Wiesel

É um judeu nascido na Roménia e sobrevivente dos campos de concentração nazis. Recebeu o Nobel da Paz em 1986 pelo conjunto da sua obra, 57 livros, dedicada a resgatar a memória do Holocausto e a defender outros grupos vítimas de perseguições.

O seu livro mais conhecido, ”Noite”, conta as suas memórias e experiências de jovem adolescente judeu ortodoxo durante o Holocausto e a sua prisão nos campos de concentração de Auschwitz e Buchenwald. Para além de ”Noite”, tem ainda, traduzido para português, ”Amanhecer”, ”Dia” e ”O Tempo dos Desenraízados”.

Falamos de Elie Wiesel, que o Comité Norueguês do Nobel chamou de “mensageiro para a humanidade”, no dia do seu 82.º aniversário.

Luísa Costa Gomes

Damos os parabéns a Luísa Costa Gomes, por ter sido a grande vencedora do Prémio Literário Fernando Namora/Estoril Sol.

Luísa Costa Gomes, como escreveu Jorge Listopad, «insere-se no grupo de jovens escritores que escreve boas histórias em bom português.

Iniciou-se como escritora ao publicar ”13 Contos de Sobressalto” (1982) e, daí em diante, assinou contos, romances e teatro. Autora de crónicas, colaborou com os jornais ”O Independente”, ”Público” e ”Diário de Notícias”. Faz tradução literária, nomeadamente para teatro e foi responsável pela edição da revista Ficções, dedicada à divulgação do conto, quer de autores estrangeiros, quer de autores portugueses.

Destacam-se também a realização de trabalhos em parceria, como é o caso do romance ”O Defunto Elegante”, com Abel Barros Baptista, a escrita do libreto para o ”Corvo Branco”, ópera de Philip Glass com encenação de Bob Wilson, estreada durante a Expo 98, em Lisboa, ou a cantata ”Sobre o Vulcão” com música de Luís Brangança Gil.

Distinguida em 1988 com o Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus, pelo romance ”O Pequeno Mundo”, recebeu em 1994 o Prémio Máxima de Literatura pela escrita de ”Olhos Verdes”. Encenadora, estreou-se em 2010 com a encenação da peça de Heinrich von Kleist ”O Príncipe de Homburgo”.

Luísa Costa Gomes

Prémio Literário Fernando Namora/Estoril Sol para Luísa Costa Gomes

«Uma obra manifestamente inovadora, quer pela sua excelente construção, quer pelo seu ágil registo estilístico de constante ironia, quer pela análise penetrante de alguns comportamentos tipo da actual sociedade portuguesa, muito em especial no tocante a métodos pedagógicos aplicados nas escolas e à animação cultural na província, bem como à densidade da narrativa.»

Foi esta a opinião do júri, composto por Vasco Graça Moura, Guilherme d’Oliveira Martins, José Manuel Mendes, Maria Carlos Loureiro, Manuel Frias Martins, Maria Alzira Seixo, Liberto Cruz, Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, sobre ”Ilusão (ou o que quiserem)” de Luísa Costa Gomes, a obra vencedora do Prémio Literário Fernando Namora.

Émile Zola

Foi um consagrado escritor francês, considerado criador e representante mais expressivo da escola literária naturalista além uma importante figura libertária da França. Foi presumivelmente assassinado por desconhecidos em 1902, quatro anos depois de ter publicado o famoso artigo “J’accuse”, em que acusa os responsáveis pelo processo fraudulento de que Alfred Dreyfus foi vítima. Recordamos Émile Zola, 108 anos após a sua morte.

Émile Zola

«When a child doesn’t read, imagination disappears.»

Uma campanha da Literacy Foundation.

When a child doesn’t read, imagination disappears.

John dos Passos

Foi, sem dúvida, um nome incontornável da literatura norte-americana do século XX. Responsável pela introdução de técnicas literárias inovadoras e originais, inspirou toda uma nova geração de escritores e mereceu a crítica elogiosa dos seus contemporâneos. Com ”Manhattan Transfer”, romance que retrata em episódios a vida na cidade de Nova Iorque, obteve o reconhecimento da crítica. Publicou ainda a trilogia U.S.A., sendo ”Paralelo 42” o primeiro volume da mesma e a obra que o viria a celebrizar, definitivamente, como escritor. Recordamos John dos Passos, 40 anos após a sua morte.

John dos Passos

‘Havia já longo tempo que tinha ganho medo à vida.

Medo de sonhar, medo de ser ela mesma.

Aquela sina de ser mulher!

Aquela desventura de ter nascido com aquele corpo frágil que não lhe permitia enfrentar o seu carrasco.

Aquele corpo sempre de tão fácil alcance para a brutalidade do homem!’

Escrita por Fernanda Moreira, ‘Lágrimas de Sal’ é uma auto-publicação, através do SitiodoLivro.pt, que aborda um tema pertinente e actual da nossa sociedade – a violência doméstica.

Uma obra dedicada a todas as mulheres que vivem, diariamente, este drama, a todas as mulheres que morreram vítimas de violência doméstica , a todas as mulheres que tiveram a coragem de voltar a ser MULHERES e a todas as que lutam pelo direito de ser respeitadas na sua dignidade de Mulher.

Irvine Welsh

O seu primeiro livro, começou como um esboço, feito a partir de diários antigos, veio dar origem ao seu grande sucesso ”Trainspotting”, publicado em 1993. Desde a adaptação desta obra ao cinema, em 1996, que se dedica inteiramente à escrita, tornando-se uma figura algo controversa no seio da crítica literária, estatuto agravado pelo sucesso comercial dos seus livros. ”Ecstasy” foi o primeiro livro a transitar directamente para o lugar cimeiro da lista dos best-sellers do Sunday Times. Falamos de Irvine Welsh, no dia em que comemora o seu 52.º aniversário.

Irvine Welsh

Marion Zimmer Bradley

“…As palavras ditas na raiva têm uma força maligna de voltar, quando menos as queremos.”
(Marion Zimmer Bradley)

Marion Zimmer Bradley

“Nos seus livros tudo é possível. E belo. Mas de uma beleza diferente. Numa escrita inquietante. É uma das romancistas mais lidas do nosso tempo, o que tornou-se evidente na sua obra de grande fôlego, constituída pelos quatro volumes de ‘As Brumas de Avalon’, que estiveram durante três meses na lista de livros mais vendidos do The New York Times.” (in blogue esmiuça o livro).
Destacamos hoje esta prolífica escritora norte-americana, famosa pelas suas histórias de ficção fantástica, quando passam 11 anos da sua morte.

F. Scott Fitzgerald

«A vida é toda um processo de demolição. Existem golpes que vêm de dentro, que só se sentem quando é demasiado tarde para fazer seja o que for, e é quando nos apercebemos definitivamente de que em certa medida nunca mais seremos os mesmos»

F. Scott Fitzgerald

Foi um dos escritores da chamada “geração perdida” da literatura americana. Famoso por romances como ”O grande Gatsby”, ”Suave é a noite” e ”Este lado do paraíso”, merece constar entre os grandes escritores do século XX. Duas das suas obras, ”O Grande Gatsby” e ” O Estanho Caso de Bejamin Button” foram adaptadas ao cinema. Recordamos F. Scott Fitzgerald, no 114.º aniversário do seu nascimento.

Read Every Day. Lead a Better Life.

Sugestivo e impactante cartaz, alusivo à campanha comemorativa do 90.º aniversário do grupo editorial norte-americano Scholastic.

Antonio Tabucchi

«A literatura é uma forma de conhecimento. O que saberíamos do amor se não tivéssemos lido o Otelo, de Shakespeare, Ana Karenina, Madame Bovary?»

Antonio Tabucchi

É professor de literatura portuguesa do Departamento de Português da Universidade de Pisa e um dos maiores especialistas da actualidade em Fernando Pessoa, sobre quem escreveu vários ensaios e cuja obra traduziu para italiano.

Tem uma notável obra como ficcionista, de onde se destacam ”A Mulher de Porto Pim”, ”Nocturno Indiano”, ”Pequenos Equívocos sem Importância” e ”Afirma Pereira”. Esta última deu origem ao filme com o mesmo nome, realizado por Roberto Faenza e filmado em Portugal.

Em 2001, um artigo que escreveu para o jornal fancês Le Monde e que foi traduzido pelo jornal espanhol El País (acerca da liberdade de expressão), fez com que fosse galardoado com o Prémio de Liberdade de Expressão Josep Maria Llado, na Catalunha, em Espanha. Destacamos Antonio Tabucchi no dia do seu 67.º aniversário.

Diogo Mainardi

«Chega de debate de idéias. Onde já se viu um político brasileiro dotado de idéias»

Diogo Mainardi

Escritor, produtor, guionista de cinema e colunista brasileiro. Nos últimos anos, tornou-se um conhecido nome no Brasil, principalmente devido à divulgação da sua coluna semanal na revista Veja, onde tece críticas à sociedade brasileira e às tendências políticas em geral.

É um crítico constante dos governos de esquerda, em particular o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, sobre quem escreveu o livro ”Lula é Minha Anta”, que reúne uma colectânea de crónicas. Falamos de Diogo Mainardi, no dia do seu 48.º aniversário.

Stephen King

«É melhor ser bom que mau, mas o preço de ser bom é terrivelmente alto.»

Stephen King

Escritor norte-americano, reconhecido como um dos mais notáveis escritores de contos de horror fantástico e ficção da sua geração. Os seus livros foram publicados em mais de 40 países e muitas das suas obras foram adaptadas ao cinema.

Embora o seu talento se destaque na literatura de terror/horror, escreveu algumas obras de qualidade reconhecida fora desse género e cuja popularidade aumentou ao serem levadas ao cinema, como nos filmes ”Conta Comigo”, ”Um Sonho de Liberdade” (contos retirados do livro ”As quatro estações”), ”Eclipse Total”, ”Lembranças de um Verão” e ”À espera de um milagre”. O seu livro ”The Dead Zone” originou a série da FOX com o mesmo nome. Celebrámos Stephen King, no dia em que comemora o seu 63.º aniversário.

Viver é só viver

‘Só nós sabemos.

Que viver é só viver.

É um momento,

um momento que se perderá

nos triliões de momentos

que nos antecederam e

que nos procederão.’

Excerto da publicação

 ‘Viver é só viver’ 

 

Ilídio Anástácio auto-publica, através do SitiodoLivro.pt, uma obra que apresenta-se como uma genuína torrente de pensamentos soltos, incoerentes e irracionais. Diz o delírio do homem face à sua existência e perde-se no vislumbre de um eventual fio condutor entre a crença e a não crença, o desespero e a esperança, a animalidade e a humanidade. Recusando todo o maniqueísmo, espraia-se pelo universo da dúvida, dos sentimentos e da absoluta solidão, mas, acima de tudo, reivindica a nobreza do homem, a grandeza do seu vazio para além de toda a lógica. 

Está o livro morto?

Não há volta a dar: o futuro é digital. Editores e bibliotecários estão a viver num limbo, entre o passado analógico e o futuro electrónico. E como ainda ninguém resolveu o problema da preservação dos textos em formato digital, há riscos. Como será daqui a 20 anos?

Por Isabel Coutinho, em Paraty. Ler o resto do artigo no ípsilon.

George R. R. Martin

Trabalhou dez anos em Hollywood, como escritor e produtor de diversas séries e filmes de grande sucesso. Autor de muitos best-sellers, foi em meados dos anos 90 que começou a sua mais famosa obra: ”A Guerra dos Tronos.” É a saga de fantasia mais vendida dos últimos anos e os direitos de televisão acabaram de ser vendidos à HBO – a produtora de ”Sopranos” e ”Sete Palmos de Terra”. Destacamos George R. R. Martin, a quem chamam o Tolkien americano, no dia em que comemora o seu 62.º aniversário.

George R. R. Martin

William Golding

Foi um dos maiores escritores do século XX. Considerado um clássico da literatura moderna, o seu primeiro livro, ”O Deus das Moscas”, viria a tornar-se na sua obra-prima, tendo sido já por duas vezes adaptado ao cinema. Em 1980, o seu livro ”Ritos de Passagem” rende-lhe o Booker Prize, um dos mais importantes prémios literários do mundo. Em 1983, como reconhecimento pela sua obra, é agraciado com o Prémio Nobel de literatura. Falamos de William Golding naquele que seria o seu 99.º aniversário.

William Golding

Entrevista ao DA Economia

«Queremos vincar a nossa vertente alternativa aos conceitos tradicionais»
Para o responsável e criador do Sítio do Livro, António Arriaga, este projecto pioneiro pretende evidenciar, sobretudo, que são uma alternativa ao modelo tradicional livreiro.

Jorge Sampaio

Não podemos deixar de felicitar hoje, pelo seu 71.º aniversário, o Dr. Jorge Sampaio, que, naturalmente, dispensa apresentação. É autor de vários livros sobre temas da sua vida como político e jurista e escreveu, também, inúmeros prefácios, testemunhos, depoimentos, introduções e notas de abertura.

Jorge Sampaio


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