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Este livro, sob a organização e coordenação de Helena Ralha-Simões, é uma coletânea de estudos, investigações e reflexões em torno de uma realidade que começou a emergir a partir dos anos 70 e foi recebendo sentidos e interpretações distintas no decorrer dos últimos 40 anos, em vários países e, porventura, continentes.
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A resiliência humana, nas sociedades dos nossos dias, interpela-nos diretamente, num reequilíbrio permanente, dinâmico e dialético que atravessa, envolve e contagia a realidade física, biológica, psicológica, social, cultural, espiritual e se condensa e exprime como o seu autêntico modo de ser, de estar e de se tornar mais humano.
Continuar a investigar, a estudar e a refletir sobre a resiliência é um tema sério que se tornou mais urgente e obrigatório nas sociedades globalizadas emergentes dos nossos dias em que a resiliência é e será uma espécie de modo de ser e de estar do ser humano na sua grande aventura consciente e livre de se tornar mais humano e de ser feliz.
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O romance histórico inspira-se na vida de José Valeriano Soares, um antigo oficial da marinha portuguesa que viveu entre 1826 e 1912. Entrou muito jovem na Escola Naval para prosseguir a carreira do oficial da Marinha, como era desejo de seu pai. Embarcou em diversas missões para o Oriente (Timor e China) numa época em que a decadência do Império português era irreversível.
A sua missão mais importante deu-se por volta de 1855, quando partiu a bordo do Brigue S. Vicente (nome fictício) e permaneceu cinco anos em serviço passando por cenários como Macau, Hong-Kong, Xangai, Cantão, e o antigo Sião.
Eram anos muito conturbados no Oriente. A China imperial via-se sob a agressão militar de potências europeias, enfrentava as guerras do ópio e a abertura dos portos chineses aos estrangeiros, enquanto a pirataria litoral, que sempre existira, desenvolvia-se cada vez mais.
O brigue da Marinha portuguesa era enviado para o Oriente para atuar contra a pirataria que prejudicava o comércio português na região e para estabelecer acordos diplomáticos favoráveis à política de Lisboa. Dentro desta conjuntura, o governador de Macau visita o Sião para celebrar um novo tratado de amizade, comércio e navegação entre os dois países.
Valeriano Soares, sendo um dos oficiais da tripulação do brigue em missão ao Sião, terá oportunidade de assistir ao cerimonial da corte siamesa na receção ao embaixador e emissários portugueses, conhecer o palácio real e os costumes culturais do antigo Sião. A missão termina e a embarcação inicia a sua viagem de regresso a Lisboa mas, no entanto, na travessia do Índico, o brigue sofre um temporal e o naufrágio, salvando-se apenas parte da tripulação que foi socorrida por uma galera que fazia o mesmo percurso. Esta terrível experiência irá alterar a vida dos oficiais da tripulação, nomeadamente a de Valeriano Soares, porque serão levados ao Conselho de Marinha para justificar o incidente e sujeitos à calúnia pública numa altura em que o confronto político estava muito aceso e resultaria, tempos depois, na mudança de regime político.
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