Arquivo de Março, 2016

Morreu o Nobel da Literatura Imre Kertész, um sobrevivente do Holocausto

«Morreu o escritor húngaro Imre Kertész, prémio Nobel da Literatura em 2002, avança o seu editor, citado pela agência de notícias MTI através da Reuters. O autor tinha 86 anos e morreu na sequência de uma doença prolongada, diz a Reuters, sem especificar qual.

Imre Kertész, um judeu húngaro, sobreviveu ao Holocausto. Esteve no campo de concentração de Auschwitz, na Polónia, enquanto adolescente e a sua obra retrata o totalitarismo dos campos de extermínio nazis. Quando ganhou o prémio Nobel em 2002, o júri destacou a forma como retratou os campos da morte nazis como “a verdade suprema sobre a degradação humana” e como os seres humanos se podem perder. Na sua obra, o escritor cruza géneros literários, misturando o romance com o ensaio, uma meditação sobre o Holocausto e a ditadura. À terrível experiência do totalitarismo nazi, seguiram-se quatro décadas de totalitarismo comunista, em que Kertész foi marginalizado. (…)» (por Isabel Salema, in Público)

Ler notícia completa aqui

(Clique na imagem para conhecer o autor e a sua obra)

Imre Kertesz 2

Imre Kertész

21 de Março, Dia Mundial da Poesia 2016

Transcrevemos a mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial da Poesia, 21 de março de 2016

«Shakespeare, que morreu há 400 anos, escreveu em “Sonho de uma noite de verão” que: “O olho do poeta, no frenesi, faz olhá-lo do céu à terra, da terra ao céu. E como a imaginação corporifica as formas das coisas desconhecidas, a pena do poeta transforma-as em formas e dá ao nada uma habitação e um nome “.

Ao prestar homenagem aos homens e mulheres cujo único instrumento é a liberdade de expressão, que imaginam e agem, a UNESCO reconhece na poesia o seu valor como um símbolo da criatividade do espírito humano. Ao dar forma e palavras ao que não as tem – como a beleza insondável que nos rodeia, o imenso sofrimento e miséria do mundo – a poesia contribui para a expansão da nossa humanidade comum, ajudando a aumentar a sua força, sua solidariedade e sua autoconsciência .

As vozes que carregam a poesia ajudam a promover a diversidade linguística e a liberdade de expressão. Participam do esforço mundial para a educação artística e a disseminação da cultura. A primeira palavra de um poema, por vezes, é suficiente para recuperar a confiança em face da adversidade, para encontrar o caminho da esperança em face da barbárie. Na era da automação e do imediatismo da vida moderna, a poesia também abre um espaço para a liberdade e a aventura inerentes à dignidade humana. Do canto “Arirang” da Coreia, ao “Pirekua” do México, os cânticos “Hudhud” do povo ifugao, o “Alardah” da Arábia Saudita, o “Koroghlu” do Turcomenistão, ou o “Aitysh” do Quirguistão, cada cultura tem sua arte poética que usa para transmitir conhecimentos, valores socioculturais e memória coletiva, aspectos que fortalecem o respeito mútuo, a coesão social e a busca pela paz.

Hoje, aplaudo os profissionais, atores, contadores de histórias e todas aquelas vozes anónimas comprometidas com e por meio da poesia, realizando leituras nas sombras ou nos holofotes, em jardins ou nas ruas. Clamo a todos os Estados-membros para que apoiem este esforço poético, que tem o poder de nos unir, independentemente da origem ou da crença, pelo que é a própria essência da humanidade.» (fonte: UNESCO).

E, muito a propósito, recordamos aqui todas as obras de poesia que já publicámos. (veja todos os nossos livros de Poesia: clique na imagem)

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Apresentação do novo livro de Emanuel Góis, “Momentos”

Terça-feira, dia 22-Mar, às 18:30, na Sala de Leitura Bernardo Santareno (Rua Pedro Canavarro, 1, Santarém, Leiria, Portugal)

“Depois da publicação de “Algures no tempo”, volta o autor a trazer a lume novo livro, desta vez com o título “Momentos”. Da leitura dos poemas que o integram, estamos em crer que o leitor poderá identificar alguns deles com diversos temas e acontecimentos sociais, nos quais o autor lhes empresta o cunho próprio da sua sensibilidade poética.”

A apresentação do autor e da obra estará a cargo da Prof.ª Dr.ª Maria Emília Pacheco.

(anteveja o livro clicando na imagem)

9789898821195

Sinopse

Depois da publicação de “Algures no tempo”, volta o autor a trazer a lume novo livro, desta vez com o título “ Momentos”.

Da leitura dos poemas que o integram, estamos em crer que o leitor poderá identificar alguns deles com diversos temas e acontecimentos sociais, nos quais o autor lhes empresta o cunho próprio da sua sensibilidade poética.

Em boa verdade, todos refletem o pensamento do autor nos momentos em que os escreveu, sendo curioso, a este propósito, o que se retira logo do primeiro poema – ah, a palavra, é dor, é mentirosa, soberana, poderosa, é problema, é solução, cobarde, aventureira, engenhosa e matreira, mas é também amor.

Dos “momentos” do autor, espera-se que o leitor retire uma leitura que agrade.

Publicação de “Contabilidade de Gestão para as Empresas do Sector Turístico”, de Raul Ressano Garcia

Raul Ressano Garcia, docente da ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril na área financeira, acaba de publicar este livro, “onde podemos analisar diversas técnicas de contabilidade de gestão utilizadas nas empresas do sector turístico e em que teve como principal preocupação a simplificação de transmissão dos conhecimentos para que não seja necessário um grande esforço para compreender as teorias, os exercícios e as respectivas soluções”.

(clique na imagem para ver ou adquirir o livro)

9789898714671

Sinopse

É um livro que acima de tudo pretende ser de compreensão fácil, onde podemos analisar diversas técnicas de contabilidade de gestão utilizadas nas empresas do sector turístico.

Após a teoria inerente a cada técnica, para facilitar a compreensão, procurou-se apresentar um ou mais exercícios e as suas respectivas soluções.

Este livro encontra-se estruturado em três partes. Na primeira parte é feita a comparação, diferenciação e ligação da contabilidade fiscal à contabilidade de gestão. Na segunda parte apresentam-se alguns conceitos teóricos, que permitem evitar algumas confusões de terminologia. Na terceira parte, que representa o grosso deste livro, apresentamos desenvolvidamente um conjunto de técnicas de contabilidade de gestão utilizadas nas empresas do sector turístico.

A elaboração desta obra teve como principal preocupação a simplificação de transmissão dos conhecimentos para que não seja necessário um grande esforço para compreender as teorias, os exercícios e as respectivas soluções.

Apresentação do livro “O Nosso Segredo”, de Yuri Morais

Sexta-feira, dia 18-Mar, às 18:30, na Livraria Ferin (Rua Nova do Almada, 70, 1249-098 Lisboa)

Yuri Morais apresenta o seu primeiro livro, intitulado “O Nosso Segredo”, obra que “não pretende ser uma supérflua teoria de conspiração, um pensamento filosófico ou uma idealização utópica, mas sim um marco para o pensamento do homem novo, baseando-se numa argumentação lógica, sensata, factual e concreta, a partir da qual se desvenda o mistério a que nem a Ciência nem as religiões, até aos dias de hoje, conseguiram dar uma resposta cabal e unânime.”

O autor, natural de Angola, onde reside, é licenciado em Direito, Pós graduado em Administração Estratégica e Inteligência Competitiva e advogado profissional.

A sessão contará com a participação, como orador, do Dr. Frederico Duarte Carvalho, jornalista e escritor.

(anteveja o livro clicando na imagem)

NossoSegredo_Sessão_facebook

Apresentação do livro de poesia “A Palavra que me inventa”, de António Poças

Sexta-feira, dia 04-Fev, às 21:30, na Casa da Contacto – Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar (Rua Dr. José Falcão, 237-239)

Apresentação do autor e da obra por João Pedro Tarujo Braga da Cruz, Presidente da Assembleia Municipal de Ovar

(anteveja o livro clicando na imagem)

9789898821171

Sinopse

Disse muitas palavras ao longo da minha vida, mas falta-me aquela que paira dentro de mim. É essa que eu quero dizer, que quero perceber, que intento descobrir…, mas as letras escapam e escondem-se e nunca as consigo juntar para formar a palavra que procuro.

Assim me vou inventando e reinventando, a ver se engano a palavra e a apanho distraída. Ando nisso há muitos anos, como garimpeiro frenético pesquisando ouro ou diamantes, insistindo uma e outra vez, fracasso atrás de fracasso, mas nunca desistindo.

O garimpeiro acredita atá à loucura. Pode ser que a gema lhe caia um dia nas mãos febris ou que a pepita amarela cintile, deslumbrante, entre o odiado entulho que o tem enlouquecido te tanto escavar e esgaravatar com as unhas gastas e os dedos em carne viva.

Cada risco, cada linha, cada letra… lavradas sobre a concessão do papel, afigura-se com esse mítico sertão que a pena, qual picareta em riste, procura ferir com mestria, à espera de encontrar a palavra diamante ou ouro.

Depois, há que lapidar as gemas, fundir as pepitas, trabalhá-los até chegar o momento de os engastar no colar da vida.

O sentido da vida depende da palavra que inventamos, porque é ela, na verdade, que nos inventa e nos renova. É ela que nos mantém vivos, em suma!

Espero encontrar, um dia, a Palavra que me falta para rematar o meu colar.


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