«Ser independente da opinião pública é a primeira condição formal para realizar qualquer coisa grandiosa ou racional, tanto na vida como na ciência. Com o tempo, este feito será seguramente reconhecido pela opinião pública, que na altura conveniente o transformará em mais um dos seus preconceitos.»
(Georg Hegel, in “Filosofia do Direito”)
No dia em que passam 179 anos da sua morte, relembramos um grande filósofo alemão, criador da célebre “dialéctica hegeliana” e que, tendo sido contemporâneo da Revolução Francesa e da época Napoleónica, nos deixou uma obra muito marcada por essas experiências, no entanto muito difícil de entender, não só pela sua abrangência temática, como pela complexidade da forma escrita.
As suas teses influenciaram determinantemente, mas de modo controverso, o pensamento das gerações futuras de filósofos e ideólogos, designadamente o Marxismo. Começando por ser seminarista em Tübingen, dedicou toda a sua vida ao exercício académico, tendo a maior parte dos livros da sua autoria resultado da publicação póstuma das compilações dos apontamentos dos seus alunos, nas várias universidades onde leccionou, em especial na de Berlim, de que chegou a ser reitor.
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