«Lembra-te que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro vividos.»
Poeta, autor dramático, ficcionista, crítico, ensaísta, tradutor e artista plástico português. Figura maior do surrealismo português, promoveu a técnica conhecida por “cadáver esquisito”, que consistia na elaboração de uma obra por um grupo de pessoas, num processo em cadeia criativa, na qual cada uma dava seguimento à criatividade da anterior. Foi ainda colaborador em várias publicações periódicas como o Jornal de Letras e Artes e Cadernos do Meio-Dia, entre outras.
Em 2005, recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, entregue pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, e, em Novembro desse mesmo ano, foi galardoado com o Grande Prémio Vida Literária, uma homenagem à sua notável contribuição para a literatura portuguesa. Relembramos Mário Cesariny, 4 anos após a sua morte.
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