”A poesia é, ao mesmo tempo, um esconderijo e um altifalante.”
(Nadine Gordimer)
Recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1991, chamando, mais uma vez, a atenção para a ignomínia que era o “apartheid”, na África do Sul. Disse, numa entrevista, que o dia em que se sentiu mais orgulhosa na sua vida, não foi quando recebeu o Nobel, mas quando, em 1986, testemunhou num julgamento em defesa de 22 membros da ANC. A sua mãe, impressionada com o modo como eram tratadas as crianças negras, abriu uma creche, para dar apoio gratuito a essas crianças.
Começou a escrever, aos 15 anos, pequenas histórias que publicou, dez anos depois, com o nome de “Face to Face” e está traduzida em mais de trinta línguas, tendo recebido numerosos prémios e doutoramentos “honoris causa”. A temática política está sempre presente na sua obra que reflecte, com grande objectividade, as marcantes diferenças sociais entre brancos e negros que existiam durante o “apartheid”, no seu país. Destacámos esta escritora sul-africana, quando completa 87 anos.
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