“O orgulhoso prefere perder-se, a perguntar qual é o seu caminho.”
Foi um dos mais admirados e decisivos homens políticos do século XX. Controverso e “sem papas na língua”, suscitava tanto a admiração como o ódio. Primeiro-ministro britânico, de 1940 a 1945 e de 1951 a 1955, foi quem dirigiu a Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial, com os seus discursos patrióticos e a sua oratória empolgante. Desta altura, data uma das suas mais célebres frases, “nunca tantos ficaram a dever tanto a tão poucos”, com a qual quis louvar os aviadores britânicos que venceram a épica “Batalha de Inglaterra”.
Aristocrata de nascimento, começou por ser jornalista, mas cedo se iniciou na política, tornando-se membro do Parlamento com 26 anos e do Governo 3 anos depois, tendo-se, desde logo, notabilizado. Não participou em nenhum governo, de 1929 a 1939, mas continuou a ser eleito para o Parlamento, onde advertiu incessantemente do perigo que Hitler representava para a Paz. Aliado à União Soviética, desde o primeiro momento da invasão alemã, em Junho de 1941, acabou por vencer Hitler, com o apoio e depois a participação activa dos Estados Unidos na guerra. Mas foi também o primeiro a insurgir-se contra a “Cortina de Ferro” que depois se abateu sobre o Leste europeu.
Recebeu, em 1953, o Prémio Nobel de Literatura, pela sua obra “Memórias da Segunda Guerra Mundial“. Embora a sua carreira literária se tenha iniciado em 1898, com relatórios sobre campanhas militares e publicara o seu único romance, Savrola, em 1900.
Apesar de fumador (de charutos) e bebedor (de whiskies) inveterado, viveu até aos 90 anos, falecendo vítima de um derrame e encerrando uma era na História do Século XX.
Quando passam 47 anos da sua morte, destacamos Winston S. Churchill.
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