“O que distingue o homem insensato do sensato é que o primeiro anseia morrer orgulhosamente por uma causa, enquanto o segundo aspira viver humildemente por ela.”
É um dos nomes mais importantes da literatura norte-americana do século XX. Com o êxito da sua maior obra “À Espera no Centeio“, o autor viveu desde 1953 até à sua morte, isolado do mundo, no topo de uma montanha, numa cidade de mil habitantes, Cornish.
Conhecido pela sua personalidade extremamente tímida, não concedia entrevistas e não se deixava fotografar, nunca permitiu que qualquer obra sua fosse adaptada ao cinema, de que não gostava e, após o sucesso de “À Espera no Centeio“, esteve alguns anos sem publicar nada.
“À Espera no Centeio“, já chamado de “o livro que inventou uma geração”, foi publicado em 1951 e obteve um êxito imediato entre os jovens. A sua linguagem coloquial e humorística e o “calão” típico dos adolescentes revolucionaram a escrita literária da época. Salinger demonstrou, numa altura em que os jovens não se faziam ouvir, que existia uma “cultura jovem” e que tinham direito a uma “voz” e a uma visão de mundo próprias.
Relembramos J. D. Salinger, quando passam 2 anos da sua morte.
0 Respostas to “J. D. Salinger”