Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo em 1952, no mesmo ano em que fundava, com Augusto de Campos e Décio Pignatari, o Grupo Noigandres, de poesia concretista.
Trabalhou como tradutor, crítico, teórico literário e professor. Em 1992 foi laureado com o Prémio Jabuti de Personalidade Literária do Ano e, em 1999, com o Prémio Jabuti de Poesia pelo seu livro “Crisantempo”.
A crença numa “crise no verso” levou-o ao experimentalismo, à busca de novas formas de estruturação e sintaxe, em curtos poemas-objecto, ou longos poemas em prosa.
“Transcriou” em português poemas de autores como Homero, Dante, Mallarmé, Goethe, Mayakovski, além de textos bíblicos, como o Gênesis e o Eclesiastes. Publicou, ainda, numerosos ensaios de teoria literária, entre eles “A Arte no Horizonte do Provável” (1969).
Falamos de Haroldo de Campos que faria hoje 82 anos.
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