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O autor, neste sexto livro de poesia que publica, escreve na badana da contracapa, em jeito de arte poética, o seguinte:
Quando é que vou ter
a meia-noite da noite
do pé em fuga da sala…
e calçar-te, Poesia, o sapato
depois!Entramos, assim, no mundo da Fantasia, e com letra maiúscula; porque desta Fantasia sai uma “realidade” que anda escondida, descalça, esperando que lhe tragam o sapato perdido algures. É esta a função do Poeta, encontrar, na mais inesperada situação, a mais inesperada realização poética, e cumprir-se. O resto é com a Língua, neste caso a Língua Portuguesa. Saber arrancar das palavras o significado que ainda não lhes foi dado, sob o apoio dum significante musicalmente “prenhe”…
Por isso o Poeta diz:
O rasgão do verso tira
as cataratas dos olhos.[…]
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