Arquivo de Dezembro, 2011



Lançamento do livro “Arte Maçónica, numa Visão Profana” de Carmen Lara

Partilhamos o convite do Grémio Lusitano e da Autora para o lançamento desta obra inédita, auto-publicada através do SitiodoLivro.pt, com a qual, nas palavras da Autora, “pretende construir uma ponte entre o Mundo Profano e o Mundo Maçónico […], suscitando o interesse para a pesquisa, para o conhecimento e para a clareza, assim contribuindo para a desmistificação de alguns conceitos errados no mundo profano, consequentes de um estado de desconhecimento”.

Quando: Terça-feira | Hora: 18:30
Onde: Grémio Lusitano, Rua do Grémio Lusitano, 25, Lisboa

Arte Maçónica
numa Visão Profana
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/arte-maconica/9789892027012/

Fernanda Botelho

Fernanda Botelho

Fernanda Botelho

Relembramos hoje, 4 anos após a sua morte, esta escritora portuguesa, poetisa, ficcionista e notável tradutora, que foi co-fundadora da revista “Távola Redonda” e longo tempo colaboradora da Fundação Calouste Gulbenkian, além de ter contribuído para várias outras revistas e jornais e também, na TV, no programa “Convergência”. De entre a sua obra, destacamos “A Gata e a Fábula”, com que ganhou o Prémio Camilo Castelo Branco e “As Contadoras de Histórias”, que lhe mereceu, em 1998, o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores.

Da sua escrita, afirmou Jorge de Sena que, “era […] árida, sarcástica, anti-lirica […] vivendo a sua lucidez na desagregação e pela desagregação de uma desassombrada e cínica visão que usa insolitamente as palavras e os símbolos.”

Bibliografia de Fernanda Botelho

Jacquelyn Mitchard

Jacquelyn Mitchard

Jacquelyn Mitchard

Escritora norte-americana muito popular, é a autora do best-seller “The Deep End of the Ocean” (“Profundo Como o Mar”), o seu primeiro livro e também o primeiro a ser seleccionado para o “Oprah’s Book Club”, e que foi depois convertido ao cinema, com Michelle Pfeiffer no papel principal. Escritora muito eclética, como ensaísta e ficcionista para adultos ou infanto-juvenil, foi jornalista muitos anos, escrevendo para jornais e revistas como o Milwaukee Journal Sentinel, onde começou e se tornou famosa, ou a PARADE, a Wondertime e a Reader’s Digest, entre outras.

Mãe de nove filhos, vive numa fazenda em Wisconsin, com o seu segundo marido, depois de o primeiro, um repórter do The Capital Times, ter morrido de doença, aos 45 anos e fundou uma residência para mulheres e homens desfavorecidos pelas circunstâncias da vida, a “One Writer’s Place”, dedicada à terapia pela criatividade literária, mas entretanto já encerrada, apesar do seu êxito. Destacamos hoje Jacquelyn Mitchard, no dia do seu 55.º aniversário.

Bibliografia de Jacquelyn Mitchard

“Passion for Dance”, da Escola de Dança Ana Köhler

“Bem-haja aos alunos por partilharem esta paixão que é a Dança”

(Ana Köhler)

Um livro de fotografias dos espectáculos de Dança da Escola Ana Köhler

A Escola de Dança Ana Köhler é um local onde todos se sentem bem, onde realizam actividades que lhes proporcionam uma verdadeira realização pessoal, em complementaridade com a escolaridade obrigatória. Os alunos realizam actividades que, além de ajudarem a um crescimento físico saudável, ajudam também ao crescimento emocional e social, numa fase da vida que pode ser tão difícil. Nestes espectáculos as meninas e os meninos vestem vestidos de princesas e fadas, príncipes encantados e monstros das florestas, abelhas, pássaros e flores, penteiam-se e pintam-se, e sentem-se lindos, confortáveis no seu corpo, vêem-se e são vistos sem vergonha, criam auto-estima, afastam problemas, o que emociona pais, professores e amigos.

No que diz respeito aos alunos adultos, a satisfação, o empenho e o entusiasmo com que participam no projecto revela a importância de uma actividade que lhes traz um importante enriquecimento às suas atarefadas vidas profissionais e pessoais, melhorando a sua qualidade de vida, não só a nível físico, mas muito especialmente a nível emocional e psicológico.

Através do SitiodoLivro.pt, Ana Köhler, Aguinaldo Calheiros Vera-Cruz, Maria Antónia Pires de Almeida, pais e alunos da Escola de Dança Ana Köhler concretizam um sonho: reunir num único livro, os seis espectáculos produzidos entre 2006 e 2011, os quais foram criados, coreografados e desenvolvidos pela directora da escola, com a participação fundamental do professor de dança contemporânea, coreógrafo e pianista Jorge Silva, que faz a produção musical.

Uma obra de extrema qualidade técnica e artística, que, através da arte da fotografia, nos mostra como a Escola de Dança Ana Köhler estimula a paixão pela dança, proporcionando um ensino e um ambiente de qualidade e excelência, com ênfase nas pessoas, tanto alunos como professores, criando arte e beleza, o que fica bem patente nas páginas deste livro.

Disponível na nossa livraria online:
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/passion-for-dance/9789899742703/

e na livraria Leya na Barata (Av. de Roma, 11 A, Lisboa)

“O Caçador de Brumas”, de João Sena

Recorrendo aos nossos serviços editoriais, João Sena reedita, num único volume, com a chancela Vírgula, a obra revista “O Caçador de Brumas – Parte 1-2”. “O Caçador de Brumas” teve como base factos de fundo histórico ou contados ao autor por testemunhas que podem ser consideradas idóneas ou que são fruto de uma intensa pesquisa feita na Biblioteca Nacional de Lisboa e nos jornais da época, de Angola e Lisboa.

A saga romanceada que se estende por estas páginas é a história da vida de muitos emigrantes e familiares do próprio autor. Com as suas grandezas e misérias, foram onde ninguém antes tinha ido, encharcaram a terra com sangue, lágrimas e suor, criaram fazendas, abriram trilhos e estradas, construíram pontes, escolas, jardins e hospitais, universidades, aldeias, vilas e cidades e, no fim, regressaram de mãos vazias. Na sua maneira particular de amar aquela terra, criaram os alicerces do tempo novo e do futuro.

Uma obra cheia de dedicação, sinceridade, realidade e paixão que o autor partilha consigo!

Em simultâneo, João Sena publica, num novo livro, também sob a chancela Vírgula, a última parte da sua trilogia, intitulada “O capim arde verde”. Nesta publicação inédita, o autor relata, de uma forma romanceada, os seus sentimentos e emoções, que a narrativa trágica desses tempos de viragem histórica o obrigaram a viver.

Depois de muitos anos de teimosia e de nunca desistir, João Sena termina assim a trilogia de um romance sobre a emigração portuguesa para Angola nos anos 1929-1975, “O Caçador de Brumas”.

Disponíveis na nossa livraria online:
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/o-cacador-de-brumas/9789898413475/
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/o-cacador-de-brumas/9789898413482/

e na livraria LeYa na Barata (Av. de Roma, 11 A, Lisboa)

Bill Bryson

Bill Bryson

Bill Bryson

“Em que consiste de facto a história? Séculos de pessoas no seu quotidiano: a dormir, a comer, a fazer sexo, a tentar ganhar conforto. E onde acontece tudo isso? Em casa.” Foi este pensamento que inspirou o autor que hoje destacamos, quando comemora os seus 60 anos, a fazer uma viagem pela própria casa, uma velha reitoria em Norfolk, a andar de divisão em divisão a pensar em como tinham início os acontecimentos banais da vida e a escrever o seu mais recente livro, “Em Casa”.

Um dos muitos com que nos tem deliciado, com o seu humor irresistível e a sua curiosidade insaciável, ou o poder narrativo e a proza estilizada com que, de forma lúdica, esclarecedora e abrangente, nos fala, de história, de viagens ou da sua língua materna.

De origem norte-americana, mas radicado desde jovem em Inglaterra, onde casou com um enfermeira inglesa que conheceu num hospital psiquiátrico em que trabalhou ocasionalmente, cedo descobriu a sua vocação de globetrotter, que reflectiria em vários dos seus livros de viagens. Mas, antes de se dedicar por inteiro à escrita, foi, durante muito tempo, jornalista e chefe de redacção, em jornais britânicos como os The Times e The Independent.

Dos seus livros, sempre muito apreciados, quer pelo público, como pela crítica, talvez o mais popular seja “Breve História de Quase Tudo”, onde “compilou numa escrita simples, directa e empolgante os saberes mais diversos da ciência, desde a formação do universo à explicação das catástrofes ecológicas da actualidade (…)” (in Os Meus Livros), com “(…) um rigor científico e histórico espantoso” (Nuno Crato, in Expresso).

Bibliografia de Bill Bryson

Helena Sacadura Cabral

«O actual sistema partidário está, progressiva e sistematicamente, a liquidar a noção de cidadania, não permitindo a emergência de pessoas que, podendo ser úteis ao País, o não são, porque não fazem nem querem fazer parte dos aparelhos políticos.»

Helena Sacadura Cabral

Helena Sacadura Cabral

Economista e jornalista portuguesa, foi a primeira mulher portuguesa a ser admitida na Carreira Técnica do Banco de Portugal.

Colunista de diversos jornais e revistas, foi também colaboradora da RTP e da SIC. Hoje, mantém uma coluna semanal no DN e um programa na RDP1.

Autora de sucessos como, “As Nove Magnificas“, ou “Mulheres que Amaram Demais“, foi eleita a Personalidade Feminina de 2010 na área da Literatura.

Destacamos hoje Helena Sacadura Cabral, que festeja o seu 77.º aniversário.

Bibliografia de Helena Sacadura Cabral

“A Tragédia do Euro”, de Philipp Bagus

«Não há como uma crise para desfazer dogmas e levantar interrogações. E se existe na Europa projecto político que, pelo seu dogmatismo e insensibilidade às realidades do dia a dia, precisa de ser interrogado, esse é sem dúvida o Euro. Tanto mais que – não será exagero dizê-lo – se criou uma verdadeira religião do Euro, com os seus fíeís e a sua liturgia. […]» (do Prefácio da edição portuguesa). Obra de plena actualidade e que já gerou grande polémica, recentemente editada em Português pela Actual Editora e prefaciada por João Ferreira do Amaral. Disponível na nossa livraria online:

A Tragédia do Euro
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/a-tragedia-do-euro/9789896940225/

9789896940225

Sinopse
Philipp Bagus é um jovem economista alemão já com grande influência, tendo previsto os problemas que a moeda única trouxe aos países que aderiram ao Euro. Com este livro, o autor explica que o Euro não é o que os seus arquitectos esperavam, tendo-se transformado numa moeda sujeita a interesses políticos e, portanto, destinada ao fracasso. Indo mais longe, Bagus defende que o que está em causa é todo o projeto da União Europeia, pois a visão socialista que tem vigorado, e à qual o autor se opõe, atropela a autonomia das nações e o seu desenvolvimento. Desmontando os mecanismos precários que sustentam um sistema que apelida de insustentável, A Tragédia do Euro constitui uma análise económica rigorosa, repleta de detalhes empíricos, oferecendo um retrato nítido, e por vezes cru, do surgimento desta moeda. Para economistas, para políticos ou para leigos, esta é uma leitura essencial que ajuda a compreender como o sistema bancário internacional opera e por que é tão instável.

“Amália, Confidências em Noite de Primavera”, de Luís Machado

A ser apresentada hoje em Lisboa, por David Ferreira e Maria Barroso, a obra, publicada pela Âncora Editora, é prefaciada por Rui Vieira Nery e tem um triplo posfácio, com textos de Eduardo Lourenço, Carlos do Carmo e Cristina Branco. Disponível na nossa livraria online:

Amália
Confidências em Noite de Primavera
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/amalia/9789727803378/

9789727803378

Sinopse
Mais do que perpetuar a memória de Amália Rodrigues, este livro reproduz uma das últimas grandes entrevistas dessa extraordinária voz do século XX. Já numa fase derradeira da sua vida, mas sempre com a simplicidade que tanto a caracterizava, Amália, à conversa com Luís Machado, falou de si, da nossa pátria e da sua gente. A autenticidade do seu discurso e a partilha de muitas confidências esbatem a fronteira entre a mulher e o mito. Um retrato precioso e indispensável que fixa o seu olhar sobre si mesma e o seu Portugal.

Urbano Tavares Rodrigues

O Fim do Amor Trágico e Romântico?

«Vivemos, de facto, numa época em que a noção de amor trágico e romântico, que herdámos do século dezanove, se tornou inactual, embora continue ainda a ser vivida por muitos – e até com o carácter de construção moral e estética – essa relação extremamente apaixonada, exigente e exclusiva. A reclamação da liberdade erótica não me parece que de algum modo tenda a degradar a vida, conquanto possa dessublimizá-la e do mesmo passo desmistificá-la, precisamente no propósito de a tornar mais lúcida e mais generosa. Afigura-se-me que na contestação de todas as prepotências firmadas em preconceitos, em princípios estabelecidos apriorísticamente, há sempre um nexo muito íntimo entre a reinvindicação da liberdade erótica, da liberdade no trabalho e da liberdade política. E, naturalmente, quando se dá uma explosão desta espécie, é como uma pedra que rola e que vai agregando uma série de materiais e descobrindo a sua própria composição até às zonas mais profundas da sua estrutura.»

(Urbano Tavares Rodrigues, in “Ensaios de Escreviver“)

Urbano Tavares Rodrigues

Urbano Tavares Rodrigues

Catedrático jubilado da Faculdade de Letras de Lisboa, membro da Academia das Ciências, tem uma obra literária e ensaística vasta que se encontra traduzida em várias línguas.

De entre os seus maiores êxitos de crítica e de público, lembramos “A Noite Roxa”, “Bastardos do Sol”, “Os Insubmissos”, “Imitação da Felicidade”, “Fuga Imóvel”, “Violeta e a Noite”, “O Supremo Interdito”, “Nunca Diremos Quem Sois”, “A Estação Dourada”.

Já foi distinguido com vários galardões literários como, Ricardo Malheiros, Aquilino Ribeiro e Fernando Namora, Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários, Prémio da Imprensa Cultural, Prémio Vida Literária – atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores, O Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco.

Destacamos Urbano Tavares Rodrigues, quando festeja o seu 88.º aniversário.

Bibliografia de Urbano Tavares Rodrigues

“Suite 605”, de João Pedro Martins

A liderar as vendas dos livros de economia e gestão desde que foi lançado, “é a maior investigação realizada sobre a Zona Franca da Madeira, uma pesquisa exaustiva a milhares de páginas de documentos classificados, com acesso a informação confidencial das empresas que nos últimos 17 anos aí desenvolveram negócios”. Revelando “tudo sobre os sofisticados esquemas contabilísticos para escapar aos impostos sem infringir a lei, […] ou o financiamento de partidos políticos envolvendo um processo de mega evasão fiscal em Itália com o epicentro no Funchal, ‘Suite 605’ é o mapa geo-referenciado da maior ‘burla legal’ que esvaziou os cofres públicos.” (da Sinopse) Uma edição da SmartBook, em venda nossa livraria online:

Suite 605
A história secreta de centenas de empresas
que cabem numa sala de 100 m2
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/suite-605/9789898297990/

9789898297990
Sinopse
uma época em que Portugal está mergulhado na maior crise dos últimos cem anos, há uma ilha lusitana onde os piratas são invisíveis, mas o dinheiro desaparece. Sabia que a PepsiCo, Dell, Swatch, American British Tobacco e muitas outras multinacionais usam o offshore da Madeira para fugir aos impostos? SUITE 605 é a maior investigação realizada sobre a Zona Franca da Madeira. O autor de Revelações regressa para nos oferecer um cocktail explosivo que conta a história secreta de centenas de empresas que cabem numa sala de 100m2. Uma pesquisa exaustiva a milhares de páginas de documentos classificados e o acesso a informação confidencial das empresas que nos últimos 17 anos desenvolveram negócios na Zona Franca da Madeira, ajuda-nos a destapar o véu de opacidade e a conhecer o inferno fiscal que deixa 30% da população da Madeira a viver abaixo do limiar da pobreza. Conheça os sofisticados esquemas contabilísticos para escapar aos impostos sem infringir a lei. Veja com os seus próprios olhos como se praticam crimes ambientais na Rússia usando 351 “barquinhos de papel” que passaram no offshore da Madeira e deixaram o Ministério das Finanças a “ver navios”. Saiba tudo sobre o financiamento de partidos políticos envolvendo um processo de mega evasão fiscal em Itália com o epicentro no Funchal. Reconheça a verdadeira identidade dos donos das empresas fantasma que não têm trabalhadores, não produzem riqueza, não pagam impostos, mas apresentam lucros fabulosos. Saiba quem são os super-gestores que administram centenas de empresas. Nos últimos anos, a Madeira perdeu 900 milhões de euros devido às exportações fictícias que inflacionaram artificialmente o PIB. SUITE 605 é o mapa geo-referenciado da maior “burla legal” que esvaziou os cofres públicos. Os piratas e terroristas fiscais continuam à solta. Mas agora sabemos quem são.

Samuel Butler

“A consciência é muito bem-educada. Deixa logo de falar com aqueles que não querem escutar o que ela tem a dizer.”

Samuel Butler

Samuel Butler

Destacámos hoje, no 176.º aniversário do seu nascimento, um escritor inglês, que ficou famoso pelo estilo satírico com que criticou, nos seus romances, o puritanismo vitoriano e que, para fugir da pressão familiar para que se tornasse eclesiástico, emigrou para a Nova Zelândia, onde criou gado e se empolgou pelas teorias de Darwin.

Regressou mais tarde a Inglaterra, dedicando-se a uma grande variedade de interesses, incluindo a pintura, a música, a biologia e a literatura. George Bernard Shaw considerou-o o maior escritor britânico da segunda metade do século XIX e, para muitos, o romance autobiográfico “The Way of All Flesh” (1903) foi a sua obra-prima, embora a mais afamada seja “Erewhon” (1872).

Bibliografia de Samuel Butler

Joseph Conrad

“Não gosto de trabalhar, ninguém gosta, mas gosto do que existe no trabalho, a oportunidade de se descobrir a si próprio. A sua própria realidade, para si mesmo, não para os outros, aquilo que qualquer outra pessoa jamais poderia saber. Pode-se apenas ver o resultado final, mas nunca dizer o que realmente significa.”

Joseph Conrad

Joseph Conrad

Considerado um dos maiores expoentes da literatura inglesa, nasceu na Ucrânia, em plena autocracia dos Czares Russos, filho de pais polacos que na altura se encontravam perseguidos e exilados pelo regime que então ocupava o seu país natal. O seu romance “O Coração das trevas” veio a reflectir a vivência traumática da sua infância durante a ocupação russa.

Ficando órfão muito cedo, quando criança, foi educado por um tio, o responsável por aquela que seria a paixão central da sua vida, o mar e quem lhe permitiu emigrar para Marselha, aos 17 anos, onde iniciou a sua carreira de marinheiro mercante, vindo a naturalizar-se britânico em 1886, depois de servir num navio inglês, para escapar do serviço militar russo, não sem antes ter tentado o suicídio.

Oito anos mais tarde, abandonou o mar, para se dedicar inteiramente à escrita, publicando o seu primeiro romance, “Almayer’s Folly”, em 1895 e continuou a escrever e a publicar até morrer. A sua obra é muito marcada pelas suas excursões marítimas, sendo “Nostromo” a mais aclamada, um livro “surpreendentemente moderno, quer pela técnica simbólica, quer pela sofisticação política, que encerra a visão pessimista do mundo” tão própria deste escritor. Relembrámo-lo, na data do 154.º aniversário do seu nascimento.

Bibliografia de Joseph Conrad

“O Sentido do Fim”, de Julian Barnes

Vencedor do Prémio Man/Booker de 2011, o romance de Julian Barnes, sobre o destino de amigos do liceu e sobre a memória, “O Sentido do Fim” (“The Sense of an Ending”, no original), conta a história de Tony Webster e do seu grupo de amigos […] que, “famintos de livros e de sexo, e sem namoradas, viviam esses dias em conjunto, trocando afetações, piadas privativas, rumores e mordacidades de todo o género”. Na apreciação do júri daquele prémio que o distinguiu, o livro “constrói, com grande delicadeza e precisão, uma trama tensa, forte, e revela a mestria de um dos maiores escritores dos nossos tempos.” Uma edição da Quetzal, acabada de sair e disponível na nossa livraria online:

O Sentido do Fim
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/o-sentido-do-fim/9789725649893/

9789725649893

Sinopse
Tony Webster e a sua clique só conheceram Adrian Finn no fim do liceu. Famintos de livros e de sexo, e sem namoradas, viviam esses dias em conjunto, trocando afetações, piadas privativas, rumores, e mordacidades de todo o género. Talvez Adrian fosse mais sério do que os outros, e seria certamente mais inteligente. Mesmo assim juraram que ficariam amigos para o resto da vida. Tony está agora reformado. Teve uma carreira, um casamento e um divórcio amigável. E nunca fez nada para magoar ninguém – ou pelo menos acredita nisso. Mas a chegada da carta de uma advogada desencadeia uma série de surpresas e acontecimentos inesperados que lhe vão mostrar que a memória é afinal uma coisa altamente imperfeita O Sentido do Fim, o mais recente romance de Julian Barnes e livro recém-galardoado com o Man Booker Prize 2011 – é a história de um homem que se confronta com o seu passado mutável. Com marcas da literatura inglesa clássica – na apreciação do júri que o distinguiu – O Sentido do Fim constrói, com grande delicadeza e precisão, uma trama tensa, forte, e revela a mestria de um dos maiores escritores dos nossos tempos.

Morris (Maurice de Bévère)

Morris (Maurice de Bévère)

Morris (Maurice de Bévère)

Criador de Lucky Luke, o “cowboy pobre, solitário e benfeitor que dispara mais rápido que a própria sombra” e de todos os personagens desta famosa e irónica série de banda desenhada (BD), como os bandidos irmãos Dalton, ou o seu fiel cavalo Jolly Jumper, começou a desenhar no pequeno e efémero estúdio de animação belga CBA, trabalhando ao lado de futuros mestres da BD, como Peyo (Smurfs) e Franquin (Gaston and Marsupilami).

Mais tarde, quando viveu em N.Y., conheceu René Goscinny, escritor francês de BD e futuro autor das histórias de Asterix, com quem manteve uma intensa colaboração até 1977, ano da morte deste grande mestre. Continuou a saga de Lucky Luke, recorrendo a escritores de BD consagrados como de Groot ou Janvier, tendo publicado cerca de 50 álbuns, com mais de 2.500 páginas desenhadas e vendido acima de 300 milhões de livros, traduzidos em 30 idiomas.

Ao contrário dos seus contemporâneos, nunca trabalhou em muitas séries, apesar de ter ilustrado numerosas histórias no início da sua carreira mas, nos anos 1990, gerou ainda a conhecida série Rantanplan, um spin-off de Lucky Luke, em que a personagem é o cão mais estúpido do Oeste.

Adoptando o nome artístico de Morris, devido à pronúncia inglesa do seu nome próprio, foi, sem dúvida, o criador de um novo estilo de BD, satírico e caricaturista e certamente intemporal, em que introduziu técnicas cinematográficas apreendidas de Hollywood. Morreu aos 77 anos, em Bruxelas, vítima de uma embolia pulmonar e completaria hoje 88 anos.

Bibliografia de Morris (Maurice de Bévère)


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