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Morreu Harper Lee, a autora de “Não matem a cotovia”

«A escritora norte-americana Harper Lee, que ainda no ano passado voltou a ser um dos nomes de destaque na literatura com a publicação de “Vai e Põe Uma Sentinela“, sequela da obra-mestra “Mataram a Cotovia“, morreu nesta sexta-feira. Harper Lee tinha 89 anos. A notícia foi avançada por vários jornais locais e confirmada pela editora da escritora, a HarperCollins, ao New York Times.

Harper Lee tinha apenas dois livros publicados, focados nas relações raciais no Sul dos Estados Unidos: Mataram a Cotovia, publicado há mais de cinco décadas, e Vai e Põe Uma Sentinela, editado no ano passado.» (por Cláudia Lima Carvalho, in Público)

(ler a notícia completa aqui)

(clique na imagem para conhecer a autora e a sua obra)

Harper Lee

Harper Lee

Eugene O’Neill

Eugene O'Neill

Eugene O'Neill

Vencedor do Nobel de Literatura em 1936 e quatro vezes do Prémio Pulitzer na categoria de Drama e um dos mais notáveis dramaturgos norte-americanos da primeira metade do Século XX, a sua obra evoluiu entre o Naturalismo e o drama experimental e contribuiu, de forma determinante, para a inovação no teatro moderno dos Estados Unidos. Explorando as partes mais sórdidas da condição humana, as personagens das suas peças são, em geral, socialmente marginais, que lutam, em vão, pelas suas aspirações e acabam decepcionadas e desesperadas.

Filho de actores itinerantes de origem irlandesa, viveu uma infância amargurada, entre a avareza do pai, a angústia da mãe pela morte prematura de um filho e o alcoolismo de outro irmão e, depois de abandonar os estudos, teve um inicio de vida profissional muito instável, variando constantemente de empregos precários e deambulantes, até se encontrar com o teatro, quando ingressou num grupo experimental e começou a estudar Arte Dramática em Harvard. A primeira representação da sua peça “Beyond the Horizon” constituiu um êxito retumbante e valeu-lhe, desde logo, o primeiro dos Pulitzer.

Sofrendo cronicamente de diversas doenças, entre as quais a de Parkinson, que praticamente o impediu de continuar a escrever na última década da sua vida, viveu sempre em conflitos com a sua família, tendo-se casado por três vezes e veio a morrer em grande solidão, aos 65 anos, num hotel de Boston.

Contrariando as suas últimas instruções, a viúva, a actriz Carlotta Monterey, ordenou a publicação de “Long Day’s Journey Into Night” (“Jornada Para a Noite”), escrito dez anos antes e que veio a ser o seu livro mais aclamado e lhe valeu o último dos Pulitzer, já a título póstumo. Relembrámos, nesta data, este importante autor, quando se cumpre o 58.º aniversário da sua morte.

Bibliografia de Eugene O’Neill


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