“O início do conhecimento é a descoberta de qualquer coisa que não entendemos.”
Na data em que passam 26 anos da sua morte, evocámos um escritor americano que ficou célebre pela saga de ficção científica “Dune”, uma das mais apreciadas, complexas e marcantes obras de sempre no género, valendo ao seu autor os Prémios Nébula e Hugo e que, não só foi convertida ao cinema por David Lynch, como deu origem a vários videojogos.
Esta obra-prima, acabada em 1965, foi primeiro rejeitada por vários editores, até que uma pequena editora de Filadélfia arriscou a publicação de “Dune”, que de imediato obteve grande êxito junto da crítica, mas demorou algum tempo antes de se converter em best-seller mundial.
Desde muito jovem que ambicionava ser escritor, mas, até poder dedicar-se por inteiro a esta arte, desempenhou vários empregos precários, como operador de câmara de TV, comentador de rádio, apanhador de ostras, instrutor de sobrevivência na selva, psicanalista, professor de escrita criativa, ou repórter e editor. Aprendeu escrita criativa na Universidade de Washington, embora nunca tenha conseguido graduar-se, pois não estudava de forma consistente.
A sua prolífica obra literária, que o tornou um autor de culto, atraindo seguidores fanáticos, abarca uma abrangência temática muito diversificada e interligada, explorando ideias complexas envolvendo filosofia, psicologia, religião, política e ecologia e revelando, de forma marcante, a sua fascinação pelas questões da sobrevivência humana e da evolução.
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