“Homenagem ao cante alentejano
Cantado nas ruas o cante tem raça
Marcando os passo todos os levantam
Nos ares nostálgicos divina graça
Abençoa as modas das vozes que cantam.
O ponto começa e a moda passa
Ao alto regendo os tons que encantam
A força do povo porque os abraça
Alegre cantar onde se agigantam.
As letras do cante hoje cancioneiros
Nos campos do tempo estão encantados
Porque lhe juntaram os sons dos mosteiros.
As roupas vestidas foram as usadas
Nos duros trabalhos por muito ceifeiros
Pastores e moirais com faces suadas.”
(Retirado do livro “Sonetos felizes”, de Francisco Parreira)
Recorrendo aos serviços de apoio à edição disponíveis no SitiodoLivro.pt, Francisco Parreira publica a sua segunda obra “Sonetos felizes”. Como o autor descreve, “Sonetos felizes” surge da seguinte forma: “É no Alentejo que o autor encontra a sua inspiração. Um sentimento inexplicável vindo da planície. Iluminado por um sol brilhante que me alimenta de palavras nos campos onde conjugo as sílabas e rimas. Componho as cores do verde da oliveira no vermelho da papoila e no amarelo do girassol. Sinto-me um português privilegiado ao ouvir o nascer do dia dos passarinhos e ao ver o pôr-do-sol, naquelas herdades porque só aqui é possível ao entardecer sentirmos as nossas raízes familiares.”
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/sonetos-felizes/9789899666016/
0 Responses to ““Sonetos felizes” de Francisco Parreira”