“O meu mal é gostar de muitas coisas. Não posso eleger um sítio. Como não posso eleger um só prato de que gosto mais. É consoante o momento. A vida é a arte das circunstâncias. O que temos é que adaptar a vida a essas circunstâncias. Portanto não posso eleger apenas uma coisa. Qual o livro? O filme? Qual o livro que levaria para uma ilha deserta? — já me perguntaram. Sei lá! Numa das vezes, após muita insistência, respondi: levo um livro em branco, para escrever aquilo que quero”.
Foi um dos principais investigadores portugueses da história da Alimentação, centrou grande parte da sua obra na gastronomia do país, passando pelos hábitos alimentares alentejanos, algarvios, das Beiras, Minho e Trás-os-Montes.
Autor de “Cozinha Para Homens – a honesta volúpia” (2007), “Para uma História da Alimentação de Lisboa e seu Termo” (2004), “Para uma História da Alimentação no Alentejo” (1997), “Doçaria dos Conventos de Portugal” (1997), entre outras obras.
Quando passam 3 anos da sua morte, relembramos Alfredo Saramago.
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