“Como é que por fora me podem ver diferente da minha verdade inalterável, tecido que sou de incompletude e esperança, de inquietude e ânsia de mais? Terei construído no subconsciente, para meu próprio uso, uma intemporal imagem utópica? Ou será na chamada utopia que a minha verdade mais autêntica se afirma, contra as ilusórias evidências em que os outros se fundamentam?”
Licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e aí exerceu, durante quarenta anos, a sua principal tarefa de Professor.
Estudou a obra de Camilo Castelo Branco, estudou Fernando Pessoa. Com pouco mais de 30 anos ascende a Professor Catedrático e já nessa altura a sua bibliografia se apresenta muito promissora no que à Literatura Portuguesa dizia respeito.
Pertenceu à Sociedade Portuguesa de Escritores, de que foi Presidente até ao seu encerramento em 1965; foi codirector, primeiro, e director, depois, da Revista “Colóquio/ Letras”, da Fundação Calouste Gulbenkian, membro de várias Academias como a Academia das Ciências de que foi presidente e vice-presidente, Academia Brasileira de Letras, a Real Academia Galega, e Sociedades como a Hispanic Society, a Associação Internacional de Críticos Literários de que foi vice-presidente.
Falamos de Jacinto do Prado Coelho no dia em que faria 91 anos.
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