“Sempre fui otimista, mesmo nas piores ocasiões. Quando acontece uma coisa ruim, procuro tirar a parte positiva.”
Autora de “Anarquistas Graças a Deus” e viúva de Jorge Amado, começou a escrever aos 63 anos. É autora de onze livros de memórias, três infanto-juvenis e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para francês, italiano, espanhol, alemão e russo. Escritora fotógrafa e memorialista, dedicou muitos momentos de sua vida à militância política do movimento operário anarquista que se realizava entre os imigrantes italianos, espanhóis e portugueses.
Em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira 23, anteriormente ocupada por Jorge Amado, que teve Machado de Assis como primeiro ocupante e José de Alencar como patrono. No mesmo ano, foi eleita para a Academia de Letras da Bahia e para a Academia Ilheense de Letras.
O seu primeiro livro, “Anarquistas graças a Deus” recebeu o Prémio Paulista de Revelação Literária de 1979. No ano seguinte, recebeu o Prémio da Associação de Imprensa, o Prémio McKeen e o Troféu Dante Alighieri. A Secretaria de Educação do Estado da Bahia concedeu-lhe a Medalha Castro Alves, em 1987. Em 1988, recebeu o Troféu Avon, como destaque da área cultural e o Prémio Destaque do Ano de 1988, pelo livro “Jardim de inverno”. O livro de memórias “Chão de meninos” recebeu o Prémio Alejandro José Cabassa, da União Brasileira de Escritores, em 1994.
Quando passam 3 anos da sua morte, relembramos Zélia Gattai.
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