É talvez o autor sul-americano mais comentado, elogiado e imitado do Século XX. Toda a sua obra literária conhecida, que reunida pouco ultrapassa as 300 páginas, é considerada como fundadora, origem de uma nova forma de literatura, que deu lugar a escritores como Gabriel García Marquez, um dos seus mais famosos e reconhecidos devedores. De Pablo Neruda a Carlos Fuentes, de Octávio Paz a Jorge Luis Borges e Juan Carlos Onetti, abundam os testemunhos de admiração dos seus pares e o assombro e desconcerto da crítica.
Em contraste com este enorme rumor a rodear a escassa obra do autor, está o silêncio em que desapareceu o escritor depois da publicação, em 1955, de «Pedro Páramo» e até à sua morte, em Janeiro de 1986. Silêncio este apenas interrompido pela revelação esporádica, por parte de jornalistas, da iminente «saída» de uma nova novela, ”La Cordillera”, que acabou por se tornar mítica. (in www.cavalodeferro.pt) Recordamos Juan Rulfo, no dia em que faria 94 anos.
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