“Há fundadas razões para esperar que as novas gerações, libertas de complexos e avisadas pelo fracasso da cultura estrangeira e internacionalista que domina as superstruturas e os seus poderes em vários planos, consigam inflectir a tendência autodestrutiva, a tempo de salvarem esta velha e nobre pátria da queda no anonimato histórico, ou num provincianismo onde só restariam alguns tipismos regionais sem dimensão nacional.”
(In “O Jornal”, 1986, entrevista a Fernando Dacosta)
Pensador, crítico e professor, também poeta e ficcionista, foi um dos fundadores da extinta Sociedade Portuguesa de Escritores. Fundou a actual Associação Portuguesa de Escritores e o Instituto de Arte, Decoração e Design (IADE).
Da sua vasta e diversificada bibliografia destacam-se “A Existência Literária”, “O Movimento do Homem”, “Ficção e Espírito” e os dois volumes de “Portugal Razão e Mistério”.
Recebeu diversos prémios pela sua actividade literária e colaborou em diversos jornais, como o Diário de Notícias, Diário Popular, Jornal de Letras, bem como nas revistas Ler, Rumo, Persona, Colóquio, Contravento, Litoral, Atlântico, etc.
Traduziu Albert Camus, André Maurois, Jean Cocteau e Georges Duhamel. Quando passam 18 anos da sua morte, destacamos António Quadros.
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