Ao cumprir hoje 94 anos, destacamos um escritor dinamarquês, muito lido nos anos 70 e 80, cujos romances, alegadamente autobiográficos, resultam da sua experiência militar, durante a 2.ª Guerra Mundial, ao serviço do exército nazi, em que se alistou voluntariamente, em 1937, para escapar do desemprego e depois de ter de se naturalizar alemão. Mais tarde, veio a render-se aos soviéticos, tendo sido ferido em combate várias vezes, nas diversas frentes de batalha em que esteve envolvido.
A sua escrita é insuperável na narração das tensões bélicas e na descrição detalhada e brutal dos horrores da guerra e pode ser considerado, definitivamente, um grande mestre no seu género literário. Apesar da popularidade que alcançou, recentemente tem-se polemizado, no seu país, a veracidade da sua biografia, assim como a autenticidade da sua obra. Desde 1964, vive em Barcelona e já escreveu 14 livros, traduzidos em 17 línguas e publicados em 50 países, de que se venderam mais de 52 milhões de exemplares.
Tenho todos os livros escritos pelo grande escritor Sven Hassel. Nos livros ele narra o terror e o sofrimento que o soldado alemão passou nas mãos dos próprios comandantes alemães e lutando contra os aliados. A sua narrativa é tão cheia de detalhes, que quando ele narra as aventuras dentro de um tanque de guerra alemão, é como se estivessemos junto com ele na guerra, dá para sentir o medo, a apreensão, até o cheiro do diesel e da pólvora das balas e bombas. Quanto a veracidade de sua biografia e autenticidade da sua obra, só pode ser algum invejoso que esta com ciúmes do sucesso do grande escritor Sven Hassel.
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Li muitos livros deste escritor na década de 70. A primeira vez que li alguma coisa vivida e escrita por um combatente e não por um historiador.
Quem contesta os escritos dele, não leu muito sobre os bastidores da guerra.
Luiz Lauschner
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