Tentou persistentemente enriquecer como inventor, mas sempre fracassou, pelo que os seus amigos insistiam com ele que se dedicasse antes à escrita. Foi jornalista nos jornais “Crítica” e “El Mundo” e, das suas sucessivas crónicas, posteriormente compiladas em livros, surgiram o clássico da literatura Argentina “Aguafuertes porteñas” e, depois, o “Aguafuertes Españolas”, resultante de uma viagem sua a Espanha.
Considerado, juntamente com Jorge Luis Borges, o maior narrador argentino de todos os tempos, conhecia bem o ambiente das ruas e divertia-se falando das suas amizades com rufias, falsificadores e pistoleiros, que inspiraram alguns dos seus melhores textos e muitas das suas personagens, como as de “Os Sete Loucos”, tida como a obra-prima deste autor.
Morreu prematuramente, de ataque cardíaco, aos 42 anos. Cumprem-se, hoje, 111 anos do seu nascimento.
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