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Apresentação de “A Inquisição Portuguesa”, de Arlindo Correia

Quinta-feira, 5 de Abril, às 18:00, na Livraria Ferin (Rua Nova do Almada, 70, 1249-098 Lisboa)

Arlindo Correia, licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, desenvolveu a sua profissão como quadro superior e dirigente das Finanças, tendo cumprido, nesse contexto, algumas missões no estrangeiro. Após a sua saída daquele Ministério, desempenhou vários cargos na Comissão Europeia e, já reformado, concluiu a sua carreira como advogado.

Um dos seus hobbies preferidos consistiu em investigar toda a documentação disponível sobre a Inquisição em Lisboa, vindo a compilar, nesta publicação – uma obra monumental e ímpar, com quase 2.400 páginas em 3 volumes, intitulada “A Inquisição Portuguesa em face dos seus Processos”, – o seu estudo bastante exaustivo, onde pretende desmistificar o entendimento corrente da “Santa” Inquisição, revelando, de forma surpreendente, o desígnio autêntico daquela instituição.

A apresentação do autor e da obra estará a cargo do Dr. Xavier de Basto

clique na imagem para antever ou adquirir os livros e conhecer o autor

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Sinopse (do Volume I)

Por volta de 2005, os serviços do Arquivo da Torre do Tombo digitalizaram e puseram em linha todos os processos da Inquisição de Lisboa, o que logo despertou o meu interesse. Infelizmente, a medida não se estendeu às Inquisições de Coimbra e de Évora. Mas a verdade é que os processos de Lisboa eram em geral mais interessantes e importantes que os das outras Inquisições do País.

Começou então o Autor deste livro a estudar alguns processos, colocando na Internet no seu site os resultados desse estudo. Tal estudo foi agora transcrito para este livro. Pretendeu o Autor substituir a precariedade do formato digital pela perenidade da obra impressa. Assim a publicação agora dada a lume tem origem em textos da Internet, tanto assim que os diversos capítulos indicam a data da redacção de cada um.

As conclusões deste estudo são surpreendentes. Desaparece o mito da “Santa” Inquisição. Em vez disso aparece uma instituição sedenta de poder por todos os modos e feitios. Teoricamente, a Inquisição destinava-se a castigar os hereges, mas certamente não teria um número deles suficiente para justificar a sua existência. Por isso, teve de os inventar e daí a perseguição dos cristãos novos. Não se limitou, porém, a perseguir os cristãos novos hereges, juntou a estes todos os cristãos novos, entendendo por tais até os que tinham um único antepassado judeu fosse em que grau fosse. Mais: não só os que tinham tais ascendentes mas mesmo os que apenas tinham fama de os ter.

A explicação da Inquisição é esta mesma e nenhuma outra: uma instituição de poder que se justificava apenas por isso, o exercício do poder. A maior parte dos Inquisidores, homens inteligentes como eram, sabiam muito bem que estavam a condenar inocentes, mas fingiam que os réus eram na realidade culpados de heresia. Para isso, contavam com o ódio anti-semita da população e tratavam de repartir algum desse seu poder pelos comissários e familiares da Inquisição.


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