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Nestes tempos, em que Lisboa, cidade cada vez mais integrada num mundo globalizado e em metamorfose, há um ex-gestor que, para se divertir, aceita trabalhar como motorista a transportar pessoas e bagagens.
O livro – que também pode ser visto como um relatório ficcionado de um tempo vertiginoso a correr sobre rodas, pelas ruas, num trabalho frenético – faz por surpreender com uma sucessão interligada de histórias que a generosidade dalguns passageiros inspira, quando pedem ajuda, falam do que os surpreende ou fazem inconfidências.
O protagonista interage com diversas personagens citadinas, donde desponta a preocupação, por vezes dramática, por um pouco do que concorre para a melhor ou pior qualidade da vida urbana e social. Fortemente sentido pelos moradores e utentes é o incómodo das obras que tornarão Lisboa mais cosmopolita. Todavia esta metrópole revela-se ainda pouco consciente do que fazer para mitigar e adaptar-se às alterações climáticas.
Sem olvido do que vai pelo mundo e pelo país no que respeita aos grandes problemas do Ambiente, os incêndios florestais do país são abordados com paixão e perplexidade.
Não falta um bando de malfeitores incendiários a complicar a acção principal. Mas se as peripécias são divertidas, já quando a realidade é difícil ou impossível de enfrentar, e para gáudio do leitor, nesta ficção a acção pode passar, de forma nítida, para o nível da fantasia.
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