“A literatura é essencialmente solidão. Escreve-se em solidão, lê-se em solidão e, apesar de tudo, o acto de leitura permite uma comunicação entre dois seres humanos.”
Novelista, ensaísta, tradutor e poeta, após ter terminado a faculdade, mudou-se para França, onde começou a traduzir obras de escritores franceses, como André Breton, Paul Éluard, Stéphane Mallarmé, Sartre ou Blanchot, de quem era admirador confesso. Paralelamente à tradução, escreveu para alguns jornais americanos uma série de histórias a que chamou “The New York Triology” e assim começaram os seus primeiros passos na escrita.
Considerado um nome cimeiro da literatura dos nossos dias e um autor de culto, muito consagrado e premiado, designadamente com o Prémio Príncipe das Astúrias de Literatura de 2006, viu a sua obra “Leviathan” receber, em 1993, o Prémio Médicis, para o melhor romance estrangeiro. “As Loucuras de Brooklyn” recebeu, em 2006, o Prémio “Qué Leer de los Lectores“, distinção também já antes dada, em 2004, a “A Noite do Oráculo“.
Também se dedicou ao cinema, como argumentista e realizador e, em 1998, realizou o seu primeiro filme a solo, “Lulu on the Bridge“, com argumento seu, sendo evidente a influência cinematográfica norte-americana nos seus livros, que se desenrolam numa sucessão que faz lembrar um thriller.
Falamos de Paul Auster quando festeja o seu 65.º aniversário.
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