“Talvez convenha perceber duas coisas sobre a corrupção. Primeiro, onde há poder, há corrupção. E onde há pobreza, há mais corrupção. Destes dois truísmos resulta necessariamente que quanto maior é o poder ou a pobreza, maior é a corrupção.”
Investigador e professor universitário, ensaísta, escritor e comentador político português, é autor de vários livros sobre temas históricos e factos políticos, incluindo ainda várias biografias.
Autor prolífico, mas polémico, crítico mordaz, mas lúcido, ninguém fica indiferente à sua escrita. Tem o pessimismo como imagem de marca e costuma dizer que “Optimismo e pessimismo são sentimentos que eu não tenho. Às vezes parece-me que a vida portuguesa vai correr bem, outras vezes parece-me que vai correr mal, mas isso é irrelevante. Não escrevo fundado num sentimento ocasional”.
Foi também co-argumentista dos filmes “O Cerco”, de António da Cunha Telles (1970) e “Aqui d’El Rei!”, de António-Pedro Vasconcelos (1992) e argumentista do filme “O Delfim”, de Fernando Lopes (2002).
Falamos hoje de Vasco Pulido Valente, quando festeja o seu 70.º aniversário.
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