Consagrou-se famoso com o romance “The Hours”, mas, desde muito jovem, decidira ser escritor, ao ler “Mrs. Dalloway”, de Virginia Woolf, autora que inspiraria a sua carreira e, em especial, aquele romance, que lhe valeu, em 1999, dois prémios maiores, o Pulitzer de Ficção e o PEN/Faulkner e foi posteriormente adaptado para o cinema pelo realizador Stephen Daldry, tendo como actrizes principais Julianne Moore, Meryl Streep e Nicole Kidman. Tinha já sido distinguido, em 1989, com o Prémio Best American Short Stories, pela sua história “White Angel”, que publicara junto com outros contos, em diversas publicações como The New Yorker, The Paris Review ou a Atlantic Monthly e com que se iniciou na vida literária.
A sua homosexualidade assumida reflecte-se em toda a sua obra e marcou em especial outro dos seus aclamados livros, “A Home At The End Of The World”, também convertido ao cinema. Em entrevista recente ao jornal i, dizia “[…] uma história é sempre sobre pessoas que querem qualquer coisa que não têm, sobre desejo e frustração: Anna Karenina, Emma Bovary, Cinderela. Enquanto contador de histórias sou atraído por situações difíceis. Suspeito das pessoas que são tão felizes quanto poderiam ser. E também as invejo. Mas não são material para romances.”
(http://www1.ionline.pt/conteudo/109209-muitos-heterossexuais-tem-paixoes-pessoas-do-mesmo-sexo).
Afirma-se fascinado pelo mundo da arte, mas confessa-se um pintor frustrado e já se estreou também como guionista e produtor cinematográfico. Destacámos este autor norte-americano, no dia em que perfaz 59 anos de idade.
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