“O mundo começou sem o homem e acabará sem ele.”
Foi um dos grandes pensadores do século XX. Estudou leis e filosofia, mas descobriu na etnologia a sua verdadeira paixão. No livro “Tristes Trópicos” (1955), que lhe trará a fama e pelo qual recebeu o recebeu o Prémio Goncourt, o autor conta como a sua vocação de antropólogo nasceu durante as viagens ao interior do Brasil.
Passou mais de metade da sua vida a estudar o comportamento dos índios americanos. Defendia que o ser humano não deveria ser visto como um habitante privilegiado do universo, mas como uma espécie passageira que deixará apenas alguns traços da sua existência quando estiver extinta.
Numa entrevista em 2005, Lévi-Strauss disse: “Dirigimo-nos para uma espécie de civilização à escala mundial (…) Estamos num mundo a que já não pertenço. Aquele que conheci, aquele de que gostei, tinha 1500 milhões de habitantes. O mundo actual tem seis mil milhões de humanos. Já não é o meu.”
Relembramos Claude Lévi-Strauss, quando passam 103 anos do seu nascimento.
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