Galardoado em 2007 com o Prémio Saramago e cujo livro “o remorso de baltazar serapião” o Nobel Português apelidou de “tsunami literário”, o escritor que hoje destacamos, no dia que perfaz 40 anos, é um dos autores portugueses mais populares da actualidade e, entre outras particularidades, tem a de de escrever apenas com letras minúsculas, porque, como diz, “queria que o texto se recuasse um pouco à sua natureza livre do pensamento, da forma como falamos”.
Começou por ser advogado, foi editor e conta que “chegou a pensar que a sua entrada no mundo literário era um «erro no sistema» ”. Explica ainda que escolheu para nome artístico o apelido «mãe» “porque as mulheres mães são eventualmente os indivíduos mais incondicionais, os mais impensáveis, aqueles que eu mais invejo ou que produzem um amor mais invejável e que em relação à obra que no fundo criam se tornam mais acérrimos e mais defensores e isso é mais uma das utopias.” (in entrevista a TVI24).
Descobri apenas há alguns meses atrás a escrita de Valter Hugo Mãe. O acaso, por vezes, reserva-nos grandes e boas surpresas. Desde esse dia fui adquirindo as obras publicadas, inclusivé as infantojuvenis que adoro e costumo dar de presente aos filhos dos amigos. A minha filha (ainda com 30 meses) tem-nos todos, porque espero que receba de mim, tal como eu recebi do meu pai, o gosto e a paixão pela leitura e pelos livros.
Gosto de quem escreve com o coração. Gosto da escrita simples que parece surgir do nada. Gosto da sinceridade. Gosto da escrita de Valter Hugo e pronto!
GostarGostar