“A felicidade para mim consiste em gozar de boa saúde, em dormir sem medo e acordar sem angústia.”
Passam hoje 7 anos da morte desta polémica, prolífica e brilhante autora francesa que, desde muito jovem, aos 18 anos, se tornou famosa, logo com a sua primeira e mais consagrada obra, “Bonjour Tristesse”, que escreveu num ápice, em apenas 7 semanas. Viveu a vida de uma forma controversa e desregrada, emocionalmente instável e sempre atraída por diversos vícios, entre o álcool e a velocidade, ou o jogo e a droga, o que levou o grande escritor católico François Mauriac a apelidá-la de “monstrinho encantador”.
Foi uma mulher activista, inteligente e sensível, considerada por muitos como a última existencialista e revelou-se uma extraordinária escritora, criando um estilo fluido e transparente, que se tornou escola. Veio a morrer afundada em dívidas, doente e solitária, apesar de ter convivido intensamente com muitas celebridades do mundo cultural, político e artístico de então, na Europa, como nos Estados Unidos.
0 Respostas to “Françoise Sagan”