Invento uma lira,
de acordo com a solidão
das pedras, da cor
de horas antigas.
Sussurro, pois,o lamento fundo,
no que perpassa as
marés, em limos
ondeantes.Depois, os degraus
do cais, sinuosos por tempos esquecidos, restam
num sedimento fecundo,que trago à tona
das águas.
(Excerto do livro “Os nomes do tempo”
de José Manuel Morão)
Através do SitiodoLivro.pt e recorrendo aos nossos serviços editoriais, José Manuel Morão apresenta-nos a sua primeira auto-publicação “Os nomes do tempo”. Uma obra com vários poemas escrita nos seus tempos de estudante de filosofia, ou seja, uma obra intemporal segundo o autor. O autor descreve a mesma como “uma pequena preciosidade poética, apreciada por poetas com quem o autor se corresponde, como Casimiro de Brito, Jorge Velhote ou Ana Luísa Amaral, enquanto vai escrevendo novos poemas para um futuro livro.” A evolução poética do autor é, de certo modo, imprevisível. O autor tem a esperança que “Deus lhe conceda uma vida suficientemente longa, para poder dedicar o seu dom à escrita, embora a ideia de Deus ainda não esteja muito marcada em “Os Nomes do Tempo”, os quais denotam antes a influência dos pré-socráticos e do filósofo alemão Heidegger”.
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/os-nomes-do-tempo/9789892024455/
Poema fraco e sem nervo, tensão ou interesse.
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