“A ditadura é a forma mais acabada do ciúme.”
Inicialmente fascista e correspondente de guerra da imprensa italiana, testemunhou, de dentro do lado nazi-fascista, cenas de horror e absurdo durante a guerra, que poucos escritores do lado aliado puderam ver. Foi o fundador de um jornal fascista e o editor do “La Stampa”, um diário de importância nacional que apoiava o regime.
Escreveu “Kaputt”, considerado um clássico da literatura sobre o maior conflito da história da humanidade, a Segunda Guerra Mundial. “Kaputt”, lançado em 1944, quando a guerra na Europa estava no seu fim, consagrou-o como escritor, dando-lhe também uma espécie de salvo-conduto para reassumir a cidadania num país que perseguia os fascistas. Mais tarde, lançou “A Pele”, que é também uma compilação de episódios terríveis narrados friamente, até com ironia.
Falamos de Curzio Malaparte, no 113.º aniversário do seu nascimento.
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