“a morte é uma coisa muito pouca
em nada se compara ao crescimento das constelações
a morte não respira nem se expande desde o centro
como fazem as estações desde o coração da terrae assim eu sei que um sorriso é precioso
porque respira e alarga-se dentro dos olhos
e quando chega ao lugar em que a mão se abre
é já uma forma de sossego uma lua coberta de luar
um modo certo de trocar nomes em dias de excepção.”
(in “Um Mover de Mão”, Assírio e Alvim, 2000)
Poeta português da vaga dos anos noventa e que se está a impor na literatura moderna portuguesa. Começou por frequentar o curso de Economia, acabando por trocá-lo pelo de Filosofia. A sua grande estreia e revelação deu-se com a publicação de «Um Mover de Mão». Integrou a antologia da nova poesia portuguesa «Anos 90 e Agora» e traduziu a obra «Noites de Atropelo» de Mark Kozelek. (via nescritas.com)
No dia em que faz 33 anos, damos os parabéns e destacamos Vasco Gato.
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