“A trama é o ‘carro-chefe’ da literatura. Tudo mais, o estilo, a maneira de contar, os experimentos, deve estar ao seu serviço.”
A sua obra mais famosa e que é hoje considerada um clássico da literatura contemporânea, “A Invenção de Morel”, consagrou-o como um dos escritores argentinos mais importantes do Século XX e muito premiado em todo o Mundo, ostentando, entre outros, o Prémio Cervantes, de 1990. Em finais de 1993, a tragédia abateu-se sobre a sua família, com a morte da sua mulher Silvina e, passados apenas poucos dias, Marta, a sua filha única morreu atropelada. Faleceu a 8 de Março de 1999, numa clínica de Buenos Aires, vítima de uma insuficiência respiratória e coronária.
Considerado por Jorge Luis Borges como um dos maiores escritores argentinos de ficção, é autor de uma vasta obra “onde a fantasia e a realidade se sobrepõem com uma harmonia magistral.” A impecável construção dos seus relatos é, talvez, a característica pela qual é referido pela crítica com mais frequência. Todos os seus companheiros escritores, compatriotas ou de outras partes sul-americanas, são unânimes em afirmar que Adolfo Bioy Casares foi um dos mais perfeitos escritores argentinos.
A crítica é hoje unânime em afirmar que apostou no humor e na ironia como forma de contrabalançar e, até mesmo, escapar à dureza da realidade vivida em Buenos Aires. Tem a sua obra traduzida em 16 idiomas, talvez até pelo facto de toda ela abordar temas de profundidade filosófica e intelectual, desde a perspectiva do relato ou da novela fantástica. (in Infopédia)
Hoje, passados 12 anos da sua morte, relembramos este autor.
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