«Também a vida é só um instante,
apenas um dissolver-se,
de nós mesmos nos outros,
Como um dom que se faz.Apenas um rumor de bodas que,debaixo,
irrompe pelas janelas,
nada além de um canto, um sonho,
uma pomba azul-cinzentada.»
Poeta e romancista russo, foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1958, “pelo seu importante feito tanto na lírica poética contemporânea como na área da grande tradição épica russa”, depois de ter publicado clandestinamente o romance Doutor Jivago em Itália, em 1957.
Em 1959, a revista britânica “New Statesman” publica um poema de Pasternak, titulado “O Prémio Nobel” – “Que espécie de truque sujo é que terei feito, serei um assassino, um vilão? / Eu, que deixei o mundo inteiro a chorar pela beleza da minha pátria”. O regime soviético acusou-o de traição e ameaçou-o de prisão se voltasse a ter qualquer tipo de contactos com estrangeiros.
Quando passam 121 anos do seu nascimento, destacamos Boris Pasternak.
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