“A prosperidade prontamente descobre o vício; mas a adversidade logo descobre a virtude.”
(Francis Bacon)
Pai do empirismo e do método dedutivo, de influência determinante no pensamento filosófico e científico europeu de então em diante, fazendo cessar, definitivamente, a corrente ideológica medieval, dominante até aí, a Escolástica e, por isso, considerado como o fundador da ciência moderna, Sir Francis Bacon é o autor que destacamos hoje, no aniversário do seu nascimento.
Começou por desempenhar uma carreira diplomática, ainda sob a rainha Isabel I, que lhe recompensou a sua lealdade e veio a ocupar os mais importantes cargos políticos de Inglaterra e a receber relevantes títulos nobiliárquicos, já no reinado de Jaime I, tendo-se tornado um veemente, mas contestado, defensor do absolutismo monárquico. Acabou, no entanto, por cair em desgraça, acusado de corrupção enquanto juiz e foi multado, proscrito para a política e encarcerado na Torre de Londres. Perdoado pelo rei, retirou-se para as suas terras, dedicando-se inteiramente aos estudos e vindo a morrer 5 anos depois.
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