«Pela grossura da camada de pó que cobre a lombada dos livros de uma biblioteca pública pode medir-se a cultura de um povo.»
Teve uma trajectória que reflecte os altos e baixos do século XX. Durante mais de uma década, lutou para se estabelecer como escritor. Com a sua visão poderosa das consequências da Depressão, acabou por desfrutar de um período de extraordinária criatividade em livros como “Vidas Amargas”, “Batalha Incerta” e “Boémios errantes”, que suscitaram indignação nacional e deram a Steinbeck sucesso mundial. O reconhecimento da crítica veio em 1964, quando recebeu o prémio Nobel de Literatura, quatro anos antes de morrer.
Os três mais importantes romances de Steinbeck foram escritos entre 1936 e 1938: “Batalha Incerta” (1936), “Ratos e Homens” (1937) e “As Vinhas da Ira” (1939), considerado a sua obra-prima. Esta trágica odisseia recebeu o prémio Pulitzer e foi levada ao cinema por John Ford em 1940.
Alcançou também grande sucesso como guionista de cinema, tendo sido nomeado, em 1944, ao Óscar de “Melhor Guião Original”, pelo filme “Um Barco e Nove Destinos” (Lifeboat) de Alfred Hitchcock.
Quando passam 42 anos após a sua morte, relembramos John Steinbeck.
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