“A loucura é inseparável do homem; umas vezes toma-lhe a cabeça e deixa-lhe em paz o coração, que nunca se empenha no desvairar a que ela é arrastada; outras vezes há na cabeça a frieza da razão e ao coração desce a loucura para o perturbar com afectos.”
(Júlio Dinis)
Passam hoje 139 anos da morte deste escritor português, autor de obras tão populares como, “As Pupilas do Senhor Reitor”, ou “Os Fidalgos da Casa Mourisca”.
Citando Carlos Carreira (in http://recuemos.blogspot.com/), que o qualifica como “um perscrutador de almas (…), de facto, Júlio Dinis tem pouco destaque quando toca a celebrar a literatura portuguesa… Apesar da sua inquestionável importância, parece que a extrema leveza e naturalidade com que escreveu, nos deixa um subconsciente repleto de sensações e sentimentos que dispensam uma leitura frequente ou sequer a celebração da sua obra, ainda que paire sobre nós. A originalidade e a limpidez da sua escrita é tal que dispensa seguidores, é completa na sua unicidade, abrindo e fechando um ciclo próprio que, entretanto, vai sendo catalogado como “de transição” (entre o romantismo e o realismo).”
Esse escritor meio espanhol meio português assim o reconheço. NOSSA QUANTAS VEZES LÍ E RELÍ ‘AS PUPILAS DO SENHOR REITOR…Lá nos 15 aninhos, que bom, que gostosura é viajar sonhar e ter pézinhos no chão. Nosso Sítio do Livro faz recriar e lembrar de algumas passagens desse consagrado e bonito escritor.
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