Morri pela Beleza – mas mal me tinha
Acomodado à Campa
Quando Alguém que morreu pela Verdade,
Da Casa do lado –Perguntou baixinho “Por que morreste?”
“Pela Beleza”, respondi –“E eu – pela Verdade – Ambas são iguais –
E nós também, somos Irmãos”, disse Ele –E assim, como parentes próximos, uma Noite –
Falámos de uma Casa para outra –
Até que o Musgo nos chegou aos lábios –
E cobriu – os nossos nomes –
«Tendo vivido e produzido à margem dos círculos literários do seu tempo, solteira por convicção e auto-exilada dentro de casa por mais de vinte anos(…) não chegou a publicar os seus versos, por não se submeter aos rígidos padrões de discrição e singeleza que se esperava então de uma mulher.»
«(…) instigante poesia, nascida na solidão e no anonimato, mas impregnada dos mais profundos valores humanos, dá hoje a Emily Dickinson um merecido e imorredouro lugar no canon literário universal.»
No 124.º aniversário da sua morte, relembramos Emily Dickison, a poetisa que denominavam de “Grande Reclusa”.
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