Se…
«Se eu tivesse um carro
havia de conhecer
toda a terra.
Se eu tivesse um barco
havia de conhecer
todo o mar.
Se eu tivesse um avião
havia de conhecer
todo o céu.
Tens duas pernas
e ainda não conheces
a gente da tua rua.»
Formou-se em Lisboa, na Faculdade de Letras, em Histórico-Filosóficas e foi professora do Ciclo Preparatório, tendo-se reformado em 1997 por limite de idade. Ensaísta, tradutora, ficcionista e autora de obras de literatura infantil, desenvolveu, sob o pseudónimo de Luísa Dacosta, a sua actividade literária.
Colaborou com diversas publicações periódicas, como “Árvore”, “O Comércio do Porto” ou “Colóquio/Letras”. Tem três dezenas de títulos publicados, sendo que a sua obra abrange ainda os campos da poesia, do ensaio, da crónica, do teatro, da diarística, da pedagogia, da filologia, da tradução e do conto para adultos.
Em 1992, recebeu o Prémio “Máxima de Literatura” pelo seu livro “Na Água do Tempo – Diário” e, em 1993, o Prémio Gulbenkian do “Melhor Texto para Crianças” no biénio 1992-1993. Em 1997, a Câmara Municipal do Porto condecorou-a com a medalha de prata de Mérito da Cidade e, em 2002, a Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, juntamente com a Delegação da Cultura do Norte, entregaram-lhe o Prémio “Uma vida, uma Obra”. Foi galardoada, em 2010, com Prémio “Vergílio Ferreira”, atribuído pela Universidade de Évora.
Quando celebra o seu 85.º aniversário, destacamos Luísa Dacosta.
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