Hoje destacámos uma grande figura da cultura portuguesa contemporânea que completa 71 anos.
Parabéns a Vasco Graça Moura!
Published 03/01/2013 Notoriedades 1 CommentEtiquetas:Vasco Graça Moura
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Hoje destacámos uma grande figura da cultura portuguesa contemporânea que completa 71 anos.
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nao um comentario mas uma noticia recente do Brasil sobre a língua portuguesa que se abastarda cada vez mais por aquleas paragens:20/03/2013 às 7:01
Os crimes continuados do Enem, agora sob a gestão do ministro da tese-miojo
Os petistas transformaram o Enem num crime continuado. As entidades de professores se calam porque não existem para representar uma categoria. São meros aparelhos de um partido. As que não são petistas estão à esquerda do próprio PT e têm, então, o juízo ainda mais perturbado. As entidades estudantis silenciam porque são extensões do PCdoB, este exotismo nativo que consegue juntar a adoração a Stálin com um amor ainda mais dedicado por cargos públicos. Quem não se lembra das ONGs laranjas fazendo caixa para os comunistas no Ministério dos Esportes? É o “comunismo de resultados” — no caso, resultados para o próprio PCdoB. As oposições não se manifestam porque estão — ih, vou citar Caetano, que também estava citando — pisando nos astros desastradas. E a educação brasileira continua no buraco, cada vez mais fundo, mas com uma quantidade de diplomas como nunca antes na história destepaiz, o que serve ao proselitismo político, seduzindo alguns tolos.
As barbaridades que vieram a público nas provas de redação são apenas um sintoma. A doença é mais grave do que parece e ficará entre nós por muitos anos, por décadas. O PT está queimando o cérebro de gerações. Há dias, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante — aquele cuja tese de doutorado está para o mundo acadêmico como o miojo está para a culinária — anunciou uma grande reforma no currículo do ensino médio. Segundo afirmou, ela vai seguir a divisão de disciplinas no Enem. Essa faixa escolar, hoje moribunda, será condenada à morte. Podem escrever. Vamos com calma, que a coisa é complicada.
O Enem foi criado no governo FHC para ser um instrumento para avaliar o ensino médio e propor, então, medidas de correção de rumos. Transformou-se no maior vestibular do país pelas mãos de Fernando Haddad, sob o aplauso quase unânime e cúmplice, inclusive da imprensa. Pouco se atentava e se atenta para os absurdos lá contidos. A prova de redação, por exemplo, vale 50% da nota final, o que é injustificável sob qualquer critério que se queira. Quando olhamos os itens de avaliação, a indignação precisa se conter para não se transformar em revolta. Transcrevo-os (em vermelho):
Competências avaliadas no texto
Número 1 – Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.
Número 2 – Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Número 3 – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Número 4 – Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Número 5 – Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Cada um desses quesitos vale 200 pontos. Todos eles plenamente satisfeitos, chega-se a mil. Os corretores que atribuíram mil pontos aos alunos que escreveram “enchergar”, “trousse” e “rasoavel” entenderam que eles alcançaram pontuação máxima no quesito 1: “domínio da língua”. Assim, deve-se entender que o MEC do ministro-miojo acaba de incorporar essa ortografia à língua portuguesa.
O Enem estabelece também os critérios que podem levar um aluno a tirar zero. Prestem atenção:
Razão 1 – Não atender à proposta solicitada ou apresentar outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo.
Razão 2 – Deixar a folha de redação em branco.
Razão 3 – Escrever menos de sete linhas na folha de redação, o que configura “texto insuficiente”. Linhas com cópias do texto de apoio fornecido no caderno de questões não são consideradas na contagem do número mínimo de linhas.
Razão 4 – Escrever impropérios, fazer desenhos e outras formas propositais de anulação
Razão 5 – Desrespeitar os direitos humanos
Assim, os corretores que não zeraram as provas que trazem a dica para preparar miojo ou o hino do Palmeiras entenderam — e o MEC os endossou — que os estudantes estavam atendendo à “proposta solicitada”. Atenção: o hino do Palmeiras, como quase todos, é narrativo, não dissertativo.
É evidente que essas provas todas nem sequer foram lidas direito. A prova do exame que vale 50% está submetida, portanto, ao mais escancarado arbítrio — arbítrio que se dá também no terreno ideológico.
Voltem lá às competências avaliadas. Exige-se do estudante do ensino médio que apresente “soluções” para os problemas — e elas devem, necessariamente, respeitar os direitos humanos, ou ele pode receber um zero. Ficamos sabendo, e o MEC mesmo o disse, que receita de miojo e o “alviverde imponente”, ao menos, respeitam os direitos universais do homem…
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