Inglês de origem e engenheiro de formação, iniciou a sua profusa carreira de guionista de cinema, ao ter servido nos serviços fotográficos e de cinematografia do exército americano, durante a Segunda Guerra Mundial, onde escreveu e realizou quase uma centena de filmes de propaganda e de instrução. Mas foi principalmente como escritor de romances de intriga política, ficção policial e espionagem internacional, muitos dos quais se converteram em clássicos universais do género e foram passados ao cinema, que ficou famoso.
Perfilhando inicialmente ideais de esquerda, o seu estilo literário e sentido de humor britânico, apoiado na sua experiência profissional, permitiram-lhe e serviram-lhe para exprimir, de forma subtil e acutilante, mas com verosimilhança, a sua crítica política e social e o seu contributo terá sido essencial para elevar o thriller à categoria de literatura nobre. Foi premiado internacional e reiteradamente com inúmeros galardões, entre os quais o Gold Dagger ou o Diamond Dagger, da British Crime Writers Association, ou o Edgar Award da Mystery Writers of America e, em 1981, foi ordenado oficial da Ordem do Império Britânico.
Depois de ter residido na Califórnia, optou por voltar a viver na Europa, a partir dos seus 50 anos, primeiro na Suíça e depois em Londres, tendo continuado a escrever numerosos romances até 1981, altura em que publicou as suas memórias sob o título “Here Lies Eric Ambler: An Autobiography”. Recordámos este incontornável autor, quando passam 13 anos da sua morte.
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