“Ver televisão é a antimnemónica (enfraquecedor de memória) por excelência (…) É actividade eminentemente fragmentária, de coisas fora de contexto mostradas umas atrás das outras. Mostra não o singular, que o singular assusta, mas o particular empobrecido pelo formato e pela focagem.”
Contista, romancista, dramaturga, dramaturgista, guionista, tradutora e cronista, estreou-se literariamente no início dos anos 80 com “Treze Contos do Sobressalto” (1981), vindo a afirmar-se como uma das mais interessantes revelações literárias da década de oitenta.
É responsável pela edição da revista “Ficções”, dedicada à divulgação do conto, quer de autores estrangeiros, como de portugueses. O seu nome encontra-se também muitas vezes relacionado com tomadas de posição pública na defesa dos princípios básicos da democracia.
Ganhou inúmeros prémios tais como, Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus de 1988 (“O Pequeno Mundo”), Prémio Eça de Queiroz do Município de Lisboa de 1993 (“Ubardo / A Minha Austrália”), Prémio Máxima de Literatura de 1994 (“Olhos Verdes”) e Prémio Literário Fernando Namora de 2010, com “Ilusão, ou o Que Quiserem”.
Falamos de Luísa Costa Gomes, no dia em que celebra o seu 55.º aniversário.
0 Responses to “Luísa Costa Gomes”