“A História não se faz com documentos, mas com fantasia ao serviço da política.”
Ganhador, entre muitos outros prémios literários, do “Príncipe de Astúrias das Letras” e do “Cervantes”, teve também uma intensa relação com o cinema, não só como espectador, mas também como argumentista e viu algumas das suas obras serem adaptadas à sétima arte, como “El Rey Pasmado”, realizado por Imanol Uribe. Grande bibliófilo, deu aulas em institutos de diversas cidades espanholas, sempre contagiando os alunos com o seu amor pela literatura e, além de professor, exerceu ainda como jornalista, crítico, dramaturgo e novelista. Chegou a ser censurado e banido por razões políticas e, depois de reintegrado no corpo docente, acabou por fixar-se definitivamente em Salamanca, onde prosseguiu a sua carreira literária, cronista e de professor, até à sua morte.
É, sem dúvida, um dos escritores espanhóis contemporâneos mais homenageados e admirados, o autor de origem galega que hoje celebramos, no 101.º aniversário do seu nascimento.
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