“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objectivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.”
Tido como o maior prosador do romantismo brasileiro, é considerado o criador do romance deste país e criou uma literatura nacionalista, empregando um vocabulário e uma sintaxe típicos do Brasil e evitando o estilo lusitano, que até então prevalecia na literatura aí produzida. Os seus romances costumam ser classificados em quatro categorias, urbanos, históricos, indigenistas e regionalistas e a sua obra traça um perfil psicológico, social e cultural da sociedade e dos costumes da sua época, bem como da História do Brasil.
Licenciou-se em direito e exerceu advocacia, mas tornou-se jornalista, romancista, cronista, dramaturgo e também político, vindo a ser deputado provincial e a ocupar o cargo de Ministro da Justiça, mas abandonou a política, depois de ter sido vetado para o cargo de senador, pelo Imperador D. Pedro II. Veio a morrer no Rio de Janeiro, aos 48 anos, deprimido e muito debilitado pela tuberculose, que o perseguia desde jovem e depois de ter tentado, em vão, a sua cura na Europa. Foi muito homenageado no Brasil, designadamente com uma estátua no Rio e um teatro em Fortaleza e é evocado como “o patriarca da literatura brasileira”.
Celebramos hoje este notável e prolífico escritor brasileiro, no 182.º aniversário do seu nascimento.
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