Diz-se que após ler a obra de Alejo Carpentier, Gabriel García Márquez terá deitado para o lixo o seu primeiro manuscrito de “Cem Anos de Solidão” e começado outra vez do zero.
Novelista e ensaísta cubano e, também, jornalista, músico e crítico de arte, a sua literatura, frequentemente associada ao “realismo fantástico”, abordou a realidade americana, descobrindo a magistralidade de um continente, onde o surpreendente se podia encontrar a cada passo. Ganhou inúmeros literários prémios, entre os quais, o Cervantes e o Médicis Étranger, o mais alto galardão Francês para escritores estrangeiros e permitiu uma comunicação entre o velho continente e a América, em matéria de cultura.
Chegou a ser preso político, em 1928, conseguindo fugir para França, para onde acabou por regressar, mais tarde, já na época do regime Castrista, como adido cultural, aí vindo a morrer, cumprem-se hoje 31 anos.
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