«A minha ideia de felicidade é estar sentado sozinho no vestíbulo de um velho hotel depois de um jantar tardio (…). É então que, na obscuridade, fumo em paz o meu charuto.»
Um dos grandes expoentes da literatura cubana, chegou a apoiar a primeira fase da Revolução Castrista, mas acabou rompendo com Fidel Castro, tornando-se um dos seus maiores críticos, após o que renunciou à carreira diplomática, exilando-se definitivamente na Europa, em Londres, muito decepcionado com o regime Cubano e nacionalizando-se britânico. Tinha começado por estudar medicina, mas dedicou-se à escrita, ao jornalismo e ao cinema, tendo então chegado a usar, para iludir a censura política, o pseudónimo de G. Caín, antes de ser nomeado, pelo governo de Fidel, adido cultural em Bruxelas.
A sua vocação literária manifestou-se desde muito cedo e é autor de uma vasta obra que se desenvolve em muitos géneros, desde ensaios, a crónicas, guiões ou romances, de entre os quais o celebérrimo “Três Tristes Tigres”, ao qual chamava “TTT” e que originariamente se denominou “Ella cantaba boleros”. Celebramos hoje, na data em que cumpriria 82 anos, este escritor, galardoado, em 1997, com o Prémio Cervantes.
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